Entre os candidatos, depois da desistência do Senador Mitt Romney, é muito provável que o candidato à presidência pelo partido Republicano seja mesmo o Senador John McCain, grande vencedor da "super terça". Ele ainda não sabe se enfrentará o Senador Barak Obama ou a Senadora Hillary Clinton, pois a disputa pela indicação à candidatura pelo Partida Democrata continua bastante acirrada.
Analisando friamente a sociedade daquele país e como ela se comporta nas eleições (completamente diferentes do Brasil), é bastante provável que se tenha uma disputa ferrenha até as indicações dos partidos, e a partir daí, fim de jogo. Os Democratas concorrerão com "o novo", ou seja, ou um negro ou uma mulher. Ambos são qualificados para o cargo, mas enfrentarão um candidato branco, herói de guerra, muito respeitado, senador há mais tempo que o seu concorrente e, o mais importante, representante de grande parcela da população que se convenciona chamar de " WASP - white anglo-saxon people", ou pessoas brancas de origem anglo-saxônica - os colonizadores. Apesar de achar a novidade interessante, é bem provável que essa acirrada disputa interna para ser "a novidade" nas candidaturas à presidência dos EUA leve os Democratas a uma derrota histórica em uma corrida presidencial que em tese seria fácil de vencer. Bastava convencer Al Gore a se candidatar e se vender como oposição a um dos presidentes com menor aceitação popular em fim de mandato na história daquele país. John McCain e o Partido Republicano agradecem.
Então analisemos: que partido seria melhor para o comércio Brasil X EUA? Por suas ideologias políticas, o Partido Republicano é bem visto por diversos países, especialmente os subdesenvolvidos como o Brasil. Isso porque interfere menos no comércio exterior e dá mais abertura de seu mercado interno aos produtos importados. O Partido Democrata é mais protecionista, o que afetaria negativamente o comércio com aquele país.
Isso é uma constatação até óbvia, mas toma outra direção no Brasil. Por convicções ideológicas do século XIX, o partido governista brasileiro tem orientado a diminuição gradual do comércio internacional com os EUA, o que obviamente demonstra os sinais evidentes da insanidade que se abateu na equipe econômica que cuida do comércio exterior. Não gostar dos EUA por serem eles "o carro chefe do capitalismo" ou qualquer coisa desse tipo é um discurso que serve muito bem para os partidecos de oposição, que aliás vivem disso. Mas reduzir o comércio com a maior potência econômica do mundo e prejudicar a economia nacional, isso já é bem diferente. Típico desses fundamentalistas que dominam o cenário político nacional.
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