Depois de muito refletir, cheguei à conclusão de que foi melhor mesmo não ter tempo. Se eu falasse tudo o que penso sobre alguns desses acontecimentos, correria o sério risco de ser processado. E como tenho o "péssimo hábito" de falar a verdade, advinhem quem iria se dar mal nesses processos.
Mas deixando de lado a política, o acontecimento que mais me marcou nesse ultimo mês foi sem dúvida a morte do grande ator Paulo Autran. Não por ser ser ator, uma grande personalidade ou um mau exemplo para as gerações mais jovens (era um fumante incorrigível, tendo morrido em decorrência desse hábito). Era uma grande pessoa, excelente exemplo para aqueles que estão na fase de decidir o que fazer da vida, como meus alunos vestibulandos. Advogado de formação e ator por toda a vida, mostrava a todos que a escolha da profissão deve vir, antes de tudo, do coração. Gostar do que vai fazer é essencial para a vida profissional, o que reflete e muito na vida pessoal. Grande exemplo de dedicação, personalidade e amor à profissão.
Talvez nossos políticos pudessem aprender algo com alguém que levou tão a sério a sua profissão, que preferiu a liberdade dos palcos de teatro a se vender por qualquer papel na tv. A maior lição? De alguns brasileiros nos envergonhamos, de outros nos orgulhamos. E todos sabemos de que lado estava Paulo Autran. Aos familiares os meus pêsames e de todos os brasileiros, com certeza.
P.S. Não se assustem, caros leitores, com as iniciais em minúscula de algumas palavras, como "senado" e "palácio do planalto". Não respeito o suficiente essas intituições a ponto de escrever seus nomes começando com letra maiúscula. Prefiro cometer o erro gramatical.