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A arte de entender o mundo.

Manipulação é pouco!

Na última semana, o programa Globo Esporte apresentou uma reportagem bastante interessante sobre as reclamações dos torcedores referentes ao horário que terminam os jogos noturnos e a falta de transporte público nos arredores dos estádios.
A reportagem apresentou depoimentos de torcedores que afirmaram que até já dormiram em estações de trem e pontos de ônibus esperando o horário de início de circulação do transporte no dia seguinte. Todos concordam que é uma falta de respeito para com o torcedor que paga pelo transporte, paga o ingresso e depois não consegue voltar para casa. Devemos lembrar que esse horário é relativo, no geral, aos jogos que ocorrem nas quartas-feiras.
Muito sutil mas muito eficiente a equipe de reportagem, que colocou imagens de torcedores voltando para casa e chegando de madrugada, entrevistas com pessoas revoltadas com o poder público pela falta de condução, fazendo com que os telespectadores menos avisados não percebessem a manipulação que isso representava. Contruíram a reportagem de tal forma que todos culpassem e ficassem com raiva dos administradores públicos, responsáveis por transportes. Mas esqueceram de dizer que o jogo começa as 22:00 horas ou mais porque tem de esperar acabar a novela e o big bosta Brasil, programas da rede Globo, que é quem determina o início dos jogos pelo contrato de transmissão.
Então vejamos: eles determinam o horário do jogo, mesmo sabendo que os torcedores que forem aos estádios não terão condução para voltar para casa. Depois fazem reportagem manipulando a massa da população colocando a culpa da falta de transporte na prefeitura e governo do Estado. De tão infantil é ridículo. O problema é a grande maioria da população brasileira não consegue enxergar coisas tão óbvias, aí sim culpa da fantástica política pública de (des) educação do país. Ainda bem que alguém de bom senso deu entrevista e por incrível que pareça, o que ele disse entrou na reportagem. A pessoa que respondeu pelo Metrô de São Paulo para responder à reportagem atacou diretamente o que impossibilita que o horário seja ampliado. Perguntaram a ele porque não há trens no horário que os jogos acabam para atender aos torcedores. Na sua resposta, ficou claro que o único horário que a companhia tem para fazer manutenção é de madrugada e apenas por três horas. Sendo assim, estender o horário de funcionamento colocaria em risco o funcionamento do Metrô no dia seguinte, o que deixaria milhões de pessoas sem transporte e que não é justo um volume muito maior de pessoas ficar sem o Metrô por causa de um evento esportivo como um jogo de futebol. É desproporcional a importância do funcionamento dos trens em um dia inteiro e o número de pessoas que eles atendem, em detrimento do público de um jogo de futebol em dia de semana.
Fica a pergunta então: porque a Globo, que está tão preocupada com os torcedores de futebol, não muda os horários dos jogos? Colocar os jogos em dia e horário compatível com os transportes públicos seria uma forma muito mais eficiente de respeitar o público e levaria até mesmo mais gente ao estádio, afinal quem trabalha no dia seguinte pensa duas vezes de sair de um estádio de futebol por volta da meia-noite.
Com o histórico de manipulação que a Globo tem na história do país, ela devia mais era ficar quietinha e não atrair a atenção para as coisas que ela mesma tem culpa. Continue vendendo o lixo enlatado e os eliminado da vez para os estúpidos de plantão e continue ganhando dinheiro com isso. Mas não venha querer achar que sou idiota a ponto de acreditar que não tem ônibus nas ruas quando o jogo acaba porque os políticos são incompetentes (e eles o são!). Se os jogos fossem em horário decentes, eu mesmo voltaria a frequentar estádios. Por enquanto, nem pensar. Eu sempre trabalho no dia seguinte.

P.S. Quem quiser entender exatamente como se faz manipulação de informações em canais de televisão, basta procurar o documentário "Brasil: Muito além do cidadão Kane", do Canal 4 da BBC de Londres. Mostra como a rede manipuladora citada aí em cima fez para se tornar a maior rede de televisão do Brasil, ainda na época da Ditadura Militar. Em tempo, a exibição desse documentário é proibida no Brasil. Advinha quem conseguiu essa proeza jurídica?
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Novela Embraer!

Desde que anunciou a demissão de mais de quatro mil funcionário, em fevereiro desse ano, a Embraer se viu metida em uma grande trama novelística, digna de horário nobre.
Os sindicatos que defendem esses trabalhadores entraram com ações na justiça para tentar reverter a decisão da empresa, no que teve apoio de parcela significativa da população e de outros órgãos representativos de trabalhadores, como a Conlutas. Até aí, em um suposto Estado democrático, nenhum problema. A justiça do trabalho julgaria o caso e os recursos que coubessem, até chegar à justiça no nível federal, que daria uma decisão definitiva. Os trabalhadores continuariam demitidos e, em caso de vitória na justiça, teriam de ser readmitidos. Mas não foi isso que aconteceu, especialmente por causa de um ex-sindicalista que hoje é presidente da república.
As declarações dessa pessoa acabaram servindo como atiçador do braseiro que já era a situação. Os sindicatos pediram intervenção federal no caso, para reverter as demissões alegando que a empresa recebe grandes financiamentos do BNDES, que é do governo. Esquecem-se esses pobres despreparados que o BNDES financia de tudo um pouco, principalmente as grandes empresas como a Embraer que geram enorme renda para o país. E obtém lucros muito grandes, também para o país. E temos de lembrar também que esses financiamentos são perfeitamente legais, senão a Embraer teria sido condenada no processo movido pela sua maior concorrente, a Canadense Bombardier, na Organização Mundial do Comércio (OMC), alegando subsídios federais.
Obviamente por intervenção federal, o ministério público entrou com ação contra as demissões, impedindo que fossem homologadas. Rodadas de negociação já aconteceram, propostas e contrapopostas foram feitas e não se chegou a nenhum acordo. A Embraer não abre mão das demissões, o que podemos definir como intransigência. Mas a mesma intransigência se aplica aos sindicatos, que não abrem mão de que todos os funcionários sejam readmitidos.
Se a crise global afeta a Embraer ou não, não posso afirmar. Sei que seria estranho se não afetasse, afinal é a maior fabricante mundial de aviões de pequeno e médio porte. Existem empresas que se aproveitaram do momento de crise para demitir funcionários? Não tenho dúvida nenhuma a respeito disso. A Embraer está nesse rol? Não podemos provar.
O que sei também é que empresas como a Embraer trabalham com mercados futuros e crises como a que vivemos produzem reflexo a longo prazo também. Então não adianta ficar somente analisando os lucros do ano passado da empresa, é necessário analisar o que vai acontecer daqui para frente. Se analisarmos os dados fonecidos pela própria empresa, veremos que de 2007 para 2008 o número de aeronaves entregues aumentou (de 169 para 204 no total) e que mesmo assim o lucro líquido da empresa no mesmo período caiu enormemente, de mais de R$ 657 milhões para menos de R$ 200 milhões.
Aí vão me perguntar: 200 milhões não é muito lucro? É claro que sim! Não nos esqueçamos que esse é o objetivo de toda empresa capitalista. Não dá para manter o emprego dos funcionários? É até possivel que sim, mas enquanto durarem as discussões maniqueístas, nada acontecerá. A empresa não arreda pé da sua decisão, os sindicatos também não. Na verdade não há negociações e sim tentativas de empurrar goela abaixo dos outros a sua própria visão dos fatos.
E enquanto os donos da Embraer discutem o corte de vagas fumando bons charutos e bebendo uísque caro, alegando a necessidade disso, os sindicatos discutem a perda de arrecadação que o corte de 4200 funcionários provocará no próprio bolso. Com o trabalhador mesmo ninguém está preocupado. Prova disso é que a empresa afirmou que não pagará os seus salários, afinal não trabalham mais para ela, mantém vínculo apenas porque a justiça assim decidiu. E os sindicatos recusam qualquer ajuda que a empresa propõe, como pagar por mais um ano a assistência médica e pagar uma ajuda de custo para os funcionários demitidos.
No meio do turbilhão estão os trabalhadores, demitidos, sem salário e que já receberam as rescisões contratuais (os sindicatos acham que todos são trouxas e afirmaram que esse depósito é referente a antecipação de salários...me poupe!). Por causa da grande novela que isso virou, não podem receber o FGTS e nem solicitar o seguro desemprego. Para aqueles que defendem os trabalhadores nesse caso só posso dizer uma coisa: BOA, PESSOAL. Mas o que esperar de uma negociação feita por pessoas acostumadas com negociatas? Dá vontade de perguntar quanto estão levando nessa, ou que as reuniões sejam transmitidas pela internet, por exemplo. Aí o trabalhador veria quem realmente está errado nessa história, assim como quem está tentando levar vantagem em cima da sua situção desesperada.
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Gastos inúteis!

É, eu sei. Quem me conhece sabe que tenho uma queda por criticar o pt, aquele partido do presidente do Brasil. A culpa não é exatamente minha, devo isso ao caro senhor Célio Neves de Assunção, presidente da zonal do dito partido no Jabaquara, perto da minha casa. Esse senhor foi meu empregador, por três anos e meio. Devido à sua incompetência, o cursinho que lhe pertencia (Mega Vestibulares) foi à falência e em um ato digno de alguém que representa o partido dos trabalhadores ele nos mandou todos à merda, vendeu o cursinho e nunca pagou ninguém. Notificamos o partido para que ele fosse ao menos expulso, afinal é de lá que ele retira a sua renda. Mas como já faz mais de dois anos e a Comissão de Ética (no pt?) do partido nunca se manifestou, acredito que isso deva mesmo ser normal aos partidários que administram esse partido de trombadinhas.
Mas para não ficar aqui só criticando essa quadrilha, fui um pouco mais fundo. Entrei no site do governo, na parte que trata das transferências de recursos federais*. No campo em que se mostram as transferências para "entidades sem fins lucrativos" (como eu ri quando li isso!), encontrei os 28 partidos registrados no TSE como tendo recebido, no ano de 2008, a bagatela de R$ 171.065.889,59 a cargo de Manutenção e Operação de Partido Político (ação 0413 nas planilhas). Achei bastante sugestivo o 171 no valor, mas acho que deve ser coincidência**.
Para exemplificar, vamos a alguns números. Primeiro os cinco que mais receberam verbas públicas:
Partido dos Trabalhadores (pt) - R$ 25.099.457,26
Partido do Movimento Democrático Brasileiro (pmdb) - R$ 24.375.014,74
Partido da Social Democracia Brasileira (psdb) - R$ 23.128.488,63
Democratas (dem) - R$ 18.370.970,86
Partido Progressista (pp) - R$ 12.152.432,14
Apenas esses partidos receberam um total de R$ 103.126.363,63, lembrem-se, a título de manutenção e operação. Para gerar uma comparação, procurei algo no site, em algumas das mais de cinco mil páginas de informação. Encontrei a Associação Programa Um Milhão de Cisternas para o Semi-Árido, que recebeu no mesmo ano o valor de R$ 92.207.910,01. Ou seja, manter partidos políticos é mais importante do que matar a sede das pessoas no semi-árido. Interessante, não?
Agora os que receberam menos:
Partido Social Democrata Cristao (psdc) - R$ 239.050,73
Partido social liberal (psl) - R$ 111.159,52
Partido Trabalhista Nacional (PTN) - R$ 51.768,19
Partido da causa operaria (pco) - R$ 38.721,91
Partido Socialista Dos Trabalhadores (Unificado Pstu) - R$ 2.090,88
A soma desses partidos é de R$ 442.791,23, uma pequena fração do total. Dá para entender as críticas ao governo e a oposição, afinal de bolo tão grande só sobraram as migalhas.
No total, o governo transferiu para diversas entidades sem fins lucrativos no ano de 2008 R$ 3.452.959.149,01 dos R$ 203.749.489.316,61 destinados à transferências de recursos de qualquer espécie. Sei que os valores dados aos partidos é um pequeno volume de dinheiro se comparado ao total, mas convenhamos: R$ 171 milhões não é pouco dinheiro. E não acredito que manter partidos políticos seja mais importante do que construir cisternas, escolas e hospitais ou patrocinar o esporte. A verdade é que estar no poder no Brasil significa controlar enormes somas de dinheiro público, administrá-lo como bem entender e usar a im(p)unidade parlamentar para escapar ileso. Não sei que se existe uma regra que torna isso que descrevi legal do ponto de vista jurídico. Mas posso dizer que mesmo se existir, não é porque é legal que é ético. Mas não vamos mesmo exigir ética na política brasileira, não é mesmo? Vão continuar roubando, e o que é melhor, com a conivência do povo. Imaginem a beleza do futuro que nos aguarda no que depender da política.

* www.portaldatransparencia.gov.br, consultado em 02/03/2009
** Estelionato: Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento.
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O Oriente, em média.

Sempre é muito difícil falar sobre a situação do Oriente Médio sem cometer erros. Primeiro porque é uma realidade tão distante da nossa que as vezes é até difícil entender o modo de vida. Mas com um pouco de estudos podemos chegar à algumas conclusões e jogar o jogo dos sete erros.
A grande briga que existe na região hoje é a presença do Estado de Israel e a sua atuação durante a sua curta existência. Essa história começa com um louco chamado Adolf Hitler, que por qualquer motivo, tinha raiva dos judeus. Várias são as especulações, mas talvez uma das mais inteligente é a de que os judeus têm por hábito viver em grandes comunidades de onde saem os casamentos. Dessa forma, mesmo que insconscientemente, eram uma "raça pura", uma ameaça à doutrina ariana dos nazistas, uma vez que faziam concorrência à esses. Ligações doentias de várias mentes insanas, o que levou à morte milhões de pessoas. Então deveríamos evitar ouvir certos representantes de igrejas dizendo que o holocausto não existiu. De alguém cego, surdo, sem cérebro e nascido do cruzamento de um poste com uma porta eu aceito que fale que não houve holocausto, do contrário não.
Como foram os mais perseguidos e assassinados durante o regime nazista, ao término da guerra a ONU defendeu, no que foi apoiada pelos aliados vencedores, a criação do Estado de Israel. Até aí não vou dizer que sou contra, até porque o acordo previa a divisão das terras palestinas e a formação de dois Estados. Aí temos outro erro, pois a ONU criou o Estado de Israel e nunca tentou criar o Estado Palestino. É de se esperar que os palestinos não tenham gostado muito disso. A Liga Árabe entrou em guerras, perdeu guerras e terras, como a península do Sinai (Egito) e as colina de Golã (Jordânia). Nesse processo, os EUA intervieram e apoiaram o novo Estado, gerando ainda mais revolta nos Palestinos. De lá para cá o que temos são muitos conflitos, com erros de todos os lados. Israel anexa o território que seria a Palestina, que nunca teve o Estado reconhecido e nessas áreas são construídos grandes assentamentos de israelenses, que têm prioridade no consumo dos recursos naturais, especialmente a água. Duas áreas ficaram sobre o controle palestino, a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, onde grupos armados com mísseis e bombas tentam em vão combater o estado de Israel. Proporcionalmente, é como se uma borboleta tentasse derrubar uma montanha com o bater de suas asas. O que não significa que Israelenses não estejam morrendo. O problema é que todas as vezes que palestinos atacam Israel, a resposta é o equivalente a uma montanha caindo em cima de uma borboleta para evitar o seu bater de asas. É muito eficiente, por isso muita gente morre e não me importa o lado. Morre gente demais (mais de um já é demais para mim), há muito tempo e em um conflito sem perspectivas de fim.
Sob o ponto de vista desse ocidental, geógrafo e nascido no país que reinventou termos como corrupção e descaso, a coisa é relativamente simples. Todos estão errados: EUA, por intervir e fornecer recursos, tecnologia e soldados para que o Estado de Israel se expandisse no território que deveria ser dividido; a ONU, excelente para fazer contas e inútil em todo o resto, pelo não reconhecimento do Estado Palestino; os Palestinos, porque querem acreditar que homens e mulheres-bomba vão resolver a discussão. Não vou discutir religião aqui, mas estou para ver povo que tenha mais propensão para o suicídio; os Israelenses porque se desenvolveram muito, cresceram em economia e tecnologia, ficaram com quase todas as riquezas, agora discursam sobre a paz. Além disso, a construção dos muros ao redor da Faixa de Gaza e Cisjordânia pode ser eficiente para barrar os homens-bomba mas também provoca desbastecimento e fome, além de acirrar discussões sobre "novos campos de concentração". O Egito também está errado por permitir a construção de túneis na divisa com a Faixa de Gaza, por onde entram as armas que atingem os Israelenses. E o que falar do governo do Irã, que não reconhece a existência do Holocausto e do Estado de Israel? Lembram da descrição que eu dei para quem não acredita no Holocausto? Esses se encaixam.
Em suma, não tem solução. A única forma de haver paz no interior daquele território é um dos dois povos ser extinto, o que alguns classificariam como genocídio. Mas não creio que essa seja uma sugestão que deva ser feita. É perigoso alguém levar a sério.
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Morde e assopra!

Como já tinha dito antes, não tenho nada contra o Obama. Por motivo nenhum, é bom que se diga. Falei em aulas no ano passado que achava que ele não ganharia, mas ele ganhou. Falei também que independente de quem assumisse o governo dos EUA estava numa fria. Finalmente acertei uma.
Barack Obama assumiu a presidência do seu país com reverências do mundo todo, sendo considerado a solução para a crise econômica que assola seu país. Mas por favor, lembrem-se de que o mesmo povo que elegeu Obama seu salvador também elegeu (e reelegeu) Bush filho, como salvador da pátria contra o terror. Mas esse ainda não é o motivo desta postagem.
Para os estadunidenses, Obama é mais um presidente que tem a missão de governar o país rumo ao controle do mundo. E ele já topou essa, dizendo em discurso que "a América liderará novamente". O que é assustador é que ele é melhor aceito no resto do mundo do que em seu próprio país (muitos republicanos ainda não engoliram essa de um negro presidente), sendo visto como o salvador do mundo. É tudo que os estadunidenses queriam. Lembram daquele filme "Independence Day"? Transformar algo que é ritualístico para eles algo mundial. No caso do filme era o 4 de Julho, dia da independência deles que se tornou o dia da vitória contra os aliens. Mas a realidade é ainda mais assustadora que isso, pois Obama sintetizou todos os desejos de melhora para um mundo doente, de todos os lugares do planeta e por isso foi eleito presidente dos EUA.
Como afirmei em aulas no ano passado, portanto antes das eleições, ele começa a fazer das dele. Não por qualquer outro motivo que não seja o essesncial: ele é um DEMOCRATA!. E como tal, deve manter certas coisas no lugar. Já sinalizou que parte do pacote será usado em políticas protecionistas, o que afeta negativemente os países que exportam para lá. Mas também acenou com a possibilidade de cortar incentivos aos grandes agricultores, o que beneficiaria o Brasil. É a política mdo morde-assopra.
Obama é o presidente eleito pelos estadunidenses mas escolhido pelo mundo. Mas continuo achando que ele será um excelente presidente. Para os EUA e para mais ninguém. Se acontecer de alguém se beneficiar com o crescimento deles, isso será consequência, não causa. Não é intenção dos EUA promover crescimento em outro país que não o deles, por isso elegeram um democrata. E acho sim que o mundo volta a crescer economicamente, mas não só por causa dos EUA e seu pacote, mas sim por que esse é o ciclo natural da economia: a períodos de crise se seguem períodos de inovações tecnológicas e a esses se seguem períodos de crescimento econômico. O que não dá é para achar que o Obama é mais importante que o nosso presidente nessa história. Com a ressalva de que o presidente deles pelo menos sabe o que significa essa crise e não acha que ela é uma "marolinha".
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Pense!

"Quem não raciocina é fanático, quem não sabe raciocinar é um imbecil e quem não ousa raciocinar é um escravo"
W. Brumon

Sobre o autor!

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Sou apenas um brasileiro, professor de Geografia, crítico da Política e das "politicalhas" que vejo todos os dias por aí. Sou um cara simpático com meus alunos e amigos, totalmente antipático com e que não acredita mais em política, que gosta muito de dar aula, principalmente pela liberdade de expressar minhas opiniões e discutí-las com os alunos. Gosto de viajar, gosto do bom e velho Rock'n'Roll. Gosto muito de Geografia e de estudar os "matos" desse país. Acho mesmo que nasci no país errado: prefiro campo a praia, vinho a cerveja, frio a calor, morenas a loiras, honestidade ao famoso "jeitinho brasileiro". Enfim isso tudo. Quem quiser saber mais pergunte para meus amigos e alunos.

Sobre o Blog!

Olá a todos.


Estamos caminhando por um mundo globalizado que não enxerga diferenças mais do que econômicas, por isso esse é um dos focos dos atuais estudos geográficos. Como amante, seguidor e professor dessa velha matéria, me sinto na responsabilidade de passar as idéias e atualidades desse contexto para os meus alunos e amigos, como quaisquer outros seguidores que vierem.

A visão é de uma pessoa que passou por diversas dificuldades e ainda passa, vivendo na periferia e tentando, a partir dela, criar certa resistência ao processo de desmonte da educação como um todo que acontece hoje no nosso país. Portanto, continuem se sentindo em casa, e não se esqueçam de comentar e dar suas opiniões sobre cada postagem. Como sempre, respondo aos comentários o mais breve possível.



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