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Geopolítica

A arte de entender o mundo.

Protestos com "face"!

Uma outra coisa que ficou muito clara nos protestos de junho pelo Brasil foi algo que os políticos e até mesmo a mídia pouco considerava: o poder da internet.
Muitos dos protestos foram organizados pela rede e se espalharam dessa forma, tanto a chamada para a mobilização quanto os resultados das mesmas. E uma das características dessa forma de difusão é que ela não passa pelos canais ditos "oficiais", ou seja, não dependem da grande mídia corporativa e corrupta, que seleciona o que é transmitido dependendo de seus próprios interesses.
Nunca no Brasil chamados pela internet tinham ganhado corpo nessas proporções, apesar de não serem obviamente o único meio de propagação dessas ideias. As universidades foram, como sempre, um dos grandes disseminadores delas e atuaram como organizadores desses eventos. 
Esse é mais um dos indicativos de que a grande maioria da classe política está completamente desvinculada da realidade do povo. Não basta ter websites e contas em rede social para participar do mundo cibernético. É preciso ter mais cuidado com essas informações, como as organizações atuam e se mobilizam, assim como as empresas particulares já fazem com a opinião que os seus consumidores colocam sobre seus produtos e serviços na internet.
Creio que daqui para frente, mais do que o governo dos EUA, o governo brasileiro vai começar a prestar mais atenção nas informações que circulam na internet e mais do que isso usar essas informações para tentar dizimar essas organizações e movimentos. Mais uma luta para o governo, tentar acompanhar as novidades da tecnologia. Para um governo que gosta tanto de apegar ao passado vai ser uma luta difícil.
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Protestos sem face!

O Brasil passou ultimamente por um período de protestos há muito tempo não vistos, pelo menos que eu me lembre. Uma mistura de indignação com o descaso público e o abuso do custo de vida, processo iniciado pela reivindicação da revogação do aumento do transporte público, isso falando aqui de São Paulo.
O povo nas ruas mostrou força e, mais do que isso, mostrou o quanto despreparada é a classe política para lidar com o povo quando ele abandona a figura típica do brasileiro, o "Homo bovinus", que fica ruminando os problemas e não faz nada para resolvê-los.
Os políticos ficaram absolutamente perdidos, sem saber o que fazer. E naquele primeiro momento, quando o povo ainda estava nas ruas, vários desses decrépitos políticos passaram a fazer o óbvio, defender e dar razão às pessoas. Isso ocorreu por motivo mais óbvio ainda: tinham a esperança de que, ao receber um pouco mais do que as migalhas, a esmola nossa de cada dia o povo voltasse a ruminar a vidinha de sempre, com seu futebol, suas novelas e seus "reality shows". Nada contra esses programas, mas só mesmo pessoas muito ingênuas (como o povo brasileiro*) para achar que eles não são manipulados para "conter o gado no seu curral".
Enquanto duraram os protestos com maior intensidade os políticos fingiram que estavam tentando propor mudanças, o que já sabemos que não se mantém. Basta ver as votações no senado a respeito de nepotismo e principalmente sobre a distribuição de verbas advindas do petróleo, que deveriam ser totalmente destinadas à educação e saúde. Esse valor foi reduzido em votação no senado para menos da metade.
Em suma, podemos tirar algumas lições desse período conturbado pelo qual passamos:
1 - O povo nas ruas coloca pavor na vida dos políticos, reduzindo-os ao que eles realmente são: nossos funcionários (esse é o maior medo deles);
2 - Protestar de vez em quando não resolve. Não vamos ter copa das confederações nem copa do mundo todo ano;
3 - Apesar de não defender o vandalismo, ele teve um papel importante para os políticos vislumbrarem um futuro sem controle, afinal se todos nas ruas se enfurecessem não haveria controle policial possível;
4 - Os políticos são uma espécie de mágicos ilusionistas: eles vão tentar se transformar em qualquer coisa que os faça ser reeleitos nas próximas eleições;
5 - O povo como um todo não está preparado para tomar o controle do país. Primeiro porque uma parte da população está tão cega que não conseguiu enxergar os benefícios a longo prazo das manifestações, só via os malefícios imediatos das manifestações. Segundo porque não acho que esconder o rosto não é a melhor maneira de exigir transparência. E por fim as manifestações perderam muito facilmente o foco, claramente manipuladas por gente mal intencionada. Não querer manifestações políticas em um movimento nitidamente político foi o maior exemplo disso.

Se você não concorda leia a reportagem:
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Um outro 11 de setembro!

Essa é uma data sempre lembrada e comentada desde o ano de 2001, quando supostamente um atentado terrorista atingiu o país mais poderoso do mundo, matando cerca de três mil pessoas. Esse tema não será discutido aqui hoje. Ao invés disso lembraremos de um outro 11 de setembro, o do ano de 1973.

O Chile em 1973 era governado por um presidente eleito pelo povo, Salvador Allende. Parte de seu projeto de governo era tornar o Chile o primeiro país socialista na América Latina sem passar por uma revolução, ou seja, de forma pacífica. Como sempre, este tipo de política não foi muito bem vista pela elite que controlava o país antes da Unidade Popular chegar ao poder com Allende. O mais perigoso dessa via chilena ao socialismo era justamente o respeito às instituições e à constituição do país, mas tentando implantar melhorias na vida social dos habitantes, como a reforma agrária. Muitas empresas estadunidenses foram nacionalizadas, o que afetou os interesses econômicos nesse país. Essas empresas começaram e exigir de Nixon, presidente dos EUA à época, uma resposta a altura.

Antes que tal "abominação" ganhasse corpo e novos adeptos, o governo dos EUA tratou de providenciar a queda do governo democrático chileno. Um bloqueio comercial informal foi erguido pelos estadunidenses para sufocar a economia chilena, dificultando as importações necessárias ao país, principalmente de alimentos, e impondo quedas bruscas nos preços do cobre, principal produto de exportação do país na época. 

Um plano de desobediência civil foi arquitetado pela burguesia com apoio dos EUA, criando uma instabilidade no governo que culminou em uma primeira tentativa de golpe de estado, fracassada por causa do apoio recebido de partes das forças armadas. O General Prats, defensor do presidente, perde apoio dentro das forças armadas e perde o cargo. Em seu lugar é colocado como comandante chefe das forças armadas o General Augusto Pinochet. Apenas dezoito dias depois de tomar posse, Pinochet organiza o ataque ao Palacio de la Moneda, depois de saber que Allende pretendia realizar um plebiscito popular para saber se ficava no poder ou passava o cargo ao presidente do senado.

No dia 11 de setembro de 1973 os tanques do exército chileno cercaram o  Palacio de la Moneda. Allende não aceita a oferta de Pinochet para deixar o país e afirma que só deixa o palácio morto. A força aérea chilena bombardeia o próprio palácio presidencial, que logo depois é invadido pelos soldados. O presidente se suicida com um tiro de fuzil na cabeça e assim se inicia a ditadura mais sangrenta da América Latina, o "governo" Pinochet, que só terminaria em 1990. 

Calcula-se que durante o governo Pinochet mais de três mil pessoas foram executadas e mais de quarenta mil foram presas e torturadas enquanto o novo governo seguia a agenda estadunidense para a América Latina, ou seja, criar meros fornecedores de matérias primas alinhados politicamente aos EUA.

Quando as pessoas hoje se lembram dos "ataques" ao World Trade Center sempre dizem que a liberdade e a democracia foram atacadas naquele dia. Mas não se pode esquecer que os EUA normalmente atacam a liberdade e a democracia em vários lugares do mundo, matam, torturam e interferem na vida das pessoas, tudo em benefício próprio, como no caso chileno. Não estou dizendo que as mortes nos EUA não foram lastimáveis, inocentes mortos sempre o são. Mas daí a posar de vítimas já é um pouquinho demais. Abaixo, parte do último discurso de Allende antes de sua morte. 

“Colocado em uma transição histórica, pagarei com minha vida a lealdade do povo. E os digo que tenho a certeza de que a semente que entregaremos à consciência de milhares e milhares de chilenos não poderar ser cegada definitivamente. Trabalhadores de minha Pátria! Tenho fé no Chile e em seu destino. Superarão outros homens nesse momento cinza e amargo onde a traição pretende se impor. Sigam vocês sabendo que, muito mais cedo que tarde, abrir-se-ão de novo as grandes alamedas por onde passe o homem livre, para construir uma sociedade melhor.” 

Viva Allende!
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Buracos e mais buracos!

Campanha para a prefeitura de São Paulo correndo solta e de novo começo a pensar como é impressionante a cara de pau desses candidatos. Todos eles são de partidos que já estiveram no poder e nunca resolveram nada ou de partidos que venderiam a alma para estar no poder e assim negociar no meio dos grandes.
Enquanto isso as ruas de São Paulo estão cada vez mais esburacadas e remendadas, piores de trafegar do que estradas de terra batida que eu conheço. Penso que deve ser uma vergonha absoluta e um gênero de primeira necessidade a formação ou até importação de engenheiros qualificados para fazer ruas de asfalto nessa cidade. É impressionante o quanto as ruas são mal desenhadas, construídas de um jeito porco e sem nenhuma garantia de durabilidade. Não acredito que um engenheiro assine uma obra desse tipo, pois se isso acontece o CREA - Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura deveria ser fechado e demolido.
As ruas têm mais buracos que os programas políticos dos nossos candidatos, dos quais falaremos mais para frente.
As pistas têm ângulo de inclinação que força o carro para fora da pista, há tantos buracos que vivemos dirigindo em zigue-zague, causando mais e mais acidentes, quando os buracos são "consertados" logo uma chuva vem e o abre novamente, fazendo com que tenhamos que pagar de novo pelo "conserto". É uma máfia que faria Al Capone ter vergonha de ser chamado mafioso de tão amador. Tanto dinheiro público é desviado em hiperfaturas de obras e desvios para obras inexistentes que daria para construir uma estrada para a Lua com a verba.
E os políticos ainda têm a coragem de pedir meu voto, para supostamente resolver esses problemas. É uma ofensa à minha inteligência, mas como inteligência anda em falta nesse país e sou parte de uma pequena minoria eles acabam deitando e rolando em cima do eleitorado.
Todos os dias sou obrigado a brigar contra essas ruas para sair da zona oeste e trabalhar na zona sul, passando pela marginal do Rio Pinheiros. É simplesmente ridícula a condição das ruas e avenidas de São Paulo e só isso já seria suficiente para eu não votar em nenhum desses candidatos que não querem mudar nada. E ainda poderíamos falar a respeito das carteiras de habilitação vendidas e vencidas, multas e documentos não pagos, pessoas não habilitadas que dirigem e, o que é pior, leis completamente incompetentes, feitas por legisladores incompetentes ou burros mesmo e que deixam a polícia e o judiciário de mãos amarradas, sem poder punir ninguém. Desculpem se pareço meio radical, mas creio que sem punição não há controle sobre as coisas ruins da sociedade. E no Brasil as leis são feitas de propósito para que não haja punição, afinal os piores bandidos do país são também aqueles que assinam as leis.
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Queda nos lucros!

Aparentemente a teimosia do setor de supermercados em ter lucros abusivos deixando de distribuir as sacolas plásticas pagas pelo consumidor não teve bons resultados. Mas não custa tentar, certo? Ao que parece o gado não ruminou como se esperava, quero dizer, o povo não achou engraçado ter de carregar as compras nas mãos, tudo misturado dentro de mochilas ou caixas de papelão de sabão em pó, muito menos ter de comprar a solução oferecida, ou seja, sacolas plásticas para carregar as compras. Parece que até para idiotice existe limite e, dessa vez, o limite da idiotice foi atingido.
No dia 28/06/12 a justiça determinou que os supermercados voltassem a entregar as sacolas plásticas para a população, o que foi cumprido por todas as bandeiras de supermercados. Não que eles não estivessem gostando da ideia de colocar em prática as táticas mafiosas de cobrar por proteção, quer dizer, criar um problema para os consumidores economizando dinheiro e ainda lucrar vendendo a solução para o seu refém, quer dizer, seu consumidor.
Um problema que se achava não interferiria nos lucros seria a queda nas vendas, afinal o consumidor deve consumir, certo? Até certo ponto sim, mas aquelas vendas que o consumidor fazia por instinto ou para aproveitar promoções diminuíram bastante, afinal como carregar caixas de leite sem as sacolas, por exemplo? Isso atrapalhou os planos de lucros exorbitantes sem nenhuma consequência e por isso os supermercados nem devem ter achado tão ruim assim voltar a entregar as sacolinhas plásticas. Apenas um teste que deu errado, resta esperar qual será o próximo.
Parando com as metáforas, a coisa é clara: os supermercados acharam que iriam faturar rios de dinheiro deixando de distribuir as sacolinhas plásticas que cobram dos consumidores desde sempre, cerca de cinco milhões de reais por ano. Ainda lucrariam muito dinheiro vendendo a solução para os pobres infelizes dos consumidores que não tinham opção a não ser comprar as soluções vendidas por eles. E, é claro, colocando a culpa de tudo isso no meio ambiente e na falsa preocupação com o lixo e com a poluição. Felizmente dessa vez a justiça fez com que valesse o bom senso e o consumidor não fosse enganado pelo falso discurso ambientalista.
Quando se fala em poluição e meio ambiente não recomendo que as vozes ouvidas sejam as das grandes corporações capitalistas, por motivos óbvios. Para elas o lucro é a única finalidade, é a razão da sua existência. Por isso acreditar que elas abririam mão de seus lucros para preservar o meio ambiente é no mínimo idiotice
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Lucro Infinito?

No dia do aniversário de SP, mais conhecido como amanhã, você consumidor dessa grande cidade ganhará um tapa na cara quando for no supermercado: não haverá sacolas plásticas disponíveis, a não ser que você pague por elas. Detalhe: VOCÊ SEMPRE PAGOU POR ELAS, o preço estava embutido no preço dos produtos. 
Primeiro eles diminuíram o tamanho e com isso lucraram milhões. Agora aboliram a "distribuição gratuita". 
Enquanto isso, sacos de lixo, garrafas pet e outros tipos de plásticos continuam sendo vendidos. Isso se chama CAPITALISMO e os lucros dessas instituições serão exorbitantes. Agora você que mora em SP é obrigado a ser um VERDE OTÁRIO, ou seja, pagar para que as empresas continuem lucrando enormemente enquanto te vendem o discurso ambientalista, sacolas de plástico de amido de milho e sacos de lixo do mesmo material que as sacolinhas de mercado. Bem vindos ao mundo em que o meio ambiente é um bom jeito de porcos capitalistas ganharem dinheiro com uma boa desculpa. Só gostaria de saber quanto os administradores públicos estão ganhando nessa história para ficarem quietos.
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Gênios da matemática!

Quando se fala com os professores da rede pública do estado de São Paulo a constatação de que esse é um sistema de ensino morto desde 1997, quando se instituiu a progressão continuada na educação. Em resumo simples, não se reprova aluno se não for por falta. De lá para cá muitas mudanças nos planos de carreira, divisão da classe de professores em infinitas subcategorias para evitar a união dos professores, superlotação das salas de aula, desvalorização dos professores, enfim, o governo atual (que é o atual há duas dezenas de anos) fez de tudo para que as pessoas não se interessassem pela carreira de professor e para que muitos daqueles que são professores simplesmente desistissem da carreira. Isso é muito importante para o que será discutido.
Desde 2008 uma lei chamada de Piso Nacional do Professor está em vigor e em SP nunca foi cumprida. Não deve ter dado tempo para isso, afinal foram só três anos completos. A lei garante que 33% da carga horária do professor seja usada para atividades extraclasse. O problema para o estado é que um juiz determinou que se cumpra a lei e que a atribuição de aulas já seja feita levando isso em conta.
O governo do estado já disse que cumprir isso do jeito que foi determinado pelo juiz é impossível, pois não há professores o suficiente. Porque será? Será por que os professores ganham mal, são desrespeitados dentro e fora da sala de aula e são sempre culpados por tudo que acontece com a educação?
Para burlar a lei, a quadrilha que está no poder em SP resolveu dar uma de "nerd" e resolver o problema sem contratar professores, sem pagar mais para os professores, sem mudar absolutamente nada a não ser a visão das coisas: resolveu contar o intervalo de aula como atividade extraclasse do professor. Dessa forma, a carga horária do professor aumenta e atende percentualmente o que determina a lei, sem mudar absolutamente nada. São gênios matemáticos que desprezam a educação e obviamente precisam que os alunos não aprendam matemática o suficiente para entender o que está acontecendo e assim poder questionar a falta de ética com a qual governam a maior economia da nação. Criar uma nação de trouxas começa na escola. Ou na falta dela, certo Alckmin?
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Ratos no Senado!

Não pude resistir e sou obrigado a comentar a notícia de que uma servidora pública estava trabalhando no Senado brasileiro e foi mordida por um rato. Primeiro que é estranho uma secretária estar trabalhando em pleno recesso parlamentar, mas eu até entendo que nem todo mundo em Brasília tem a vida mole que levam nossos parlamentares. Segundo que muitos parlamentares estavam no senado para ouvir o ministro da integração nacional, que ia tentar justificar as mentiras contadas por mandar quase toda a verba das enchentes para seu curral eleitoral, o estado de Pernambuco.
O problema foi depois, quando falaram que iam mandar fazer uma desratização no senado para resolver o problema. Aí o negócio ia ficar feio. Se contarmos que são 81 senadores, cada um podendo contratar dezenas de servidores sem passar por concursos públicos, a conta fica enorme. Se todos os ratos do senado forem mortos nessa desratização creio que o recesso da casa deverá se estender até julho para a retirada de todos os cadáres resultantes. Cerca de um quarto das cidades-satélite virariam um grande cemitério e um monte de famílias morreriam inteiras por causa do nepotismo. Talvez a política do Brasil melhorasse um pouco.
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Chuvas, de novo!

Mais uma vez estamos aqui no Brasil sofrendo as consequências de estarmos "no meio tropical úmido", como aprendi na faculdade de geografia. O mês de janeiro ainda não acabou e já choveu muito mais do que o previsto e como já foi previsto aqui mesmo* a solução do problema não viria tão cedo. 
O que continuamos a ver é: chove, alaga, desliza, pobres morrem, imprensa faz alarde, políticos fazem promessas que nunca serão cumpridas, parentes choram. É sempre assim no nosso país.
Nesse ano os que mais sofreram foram os moradores de Minas Gerais e Rio de Janeiro, com muitas enchentes, alagamentos, perdas materiais e mortes. O destaque dos desastres da administração pública do Brasil nesse ano de 2012 ficou para o ministro da integração nacional, Fernando Bezerra, que destinou mais de 90% das verbas para seu estado de origem, Pernambuco.
A desculpa esfarrapada foi a de sempre: as verbas foram destinadas com o conhecimento da Casa Civil da presidência da república e só o estado de Pernambuco fez os projetos como deveria e a tempo. Metade disso é verdade, a presidência sempre sabe das coisas, principalmente as erradas, feitas para favorecer os comparsas, quero dizer, aliados políticos. O resto é capim para o gado mascar, ou seja, desculpinha para enganar o povão que quer ser enganado.
Não é possível crer que nos estados do RJ e MG inteiros não haja nenhum profissional em nenhuma secretaria de meio ambiente capaz de fazer um projeto para receber verbas do governo federal, especialmente com os históricos de problemas desses estados.
Resumindo: o que foi falado sobre a destinação de verbas é a mais pura mentira, que apenas os burros ou os que estão envolvidos acreditam. As verbas foram destinadas para Pernambuco pelo simples fato de que aquele estado é o curral eleitoral do senhor ministro e seu filho deve sair para candidato a uma prefeitura nas eleições desse ano. Portanto, é necessário criar uma boa imagem para que o filho do ministro seja eleito. Nada mais.
Sabemos que essa é apenas mais uma das muitas manipulações que são feitas em ano de eleições, com a anuência dos governos em todos os níveis de administração. Mas nada disso deve ser para se preocupar, afinal são só pessoas morrendo. Considerando que muitos dos que morrem são crianças e idosos, que não votam, esses cadáveres não fazem a menor diferença para as contas dos políticos em ano de eleição. Continua valendo o lema com relação à política: Brasil: um país de otários!

*Ver outras postagens: "Chuvas! Adendo"; "Que venham as chuvas!" e "Tragédia em Santa Catarina".
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Mais um ano se inicia...

Muitas simpatias são feitas para a virada de ano e o ano em si, na tentativa de melhorar o ano que entra. Não estou aqui para criticar essas simpatias, apenas para fazer uma reflexão sobre o pós-simpatia. Por exemplo, o que fazer com aquela cueca amarelo ovo que a sua mulher te fez usar na virada na tentativa de fazer você ganhar mais dinheiro? Ou o que fazer para que as sementes de uva ou romão não caiam da carteira, e o mais importante: elas caírem da carteira têm alguma significado? É bom ou é ruim? Eu não sei responder a essas perguntas.
A mais tradicional simpatia, para aqueles que vão passar a virada na praia é pular sete ondinhas. Tudo calculado, mas com um problema: devido ao nível alcoólico do pessoal, os pedidos que são feitos a cada onda pulada são sempre meio esquisitos, e talvez por esse motivo as pessoas não alcançam aquilo que foi pedido. Claro que não é todo mundo que dá perda total nessas festas, mas fiz uma coletânea dos principais pedidos desperdiçados, quero dizer, feitos na virada do ano por essas pessoas levemente (ou não) alcoolizadas:
- Não cair para não pagar mico;
- Não deixar cair a calça ou a cerveja;
- Não tropeçar em nenhuma oferenda ou coisa pior;
- Conseguir pegar aquela gostosinha ali que está me dando um baita mole;
- Que ela continue sendo bonita e gostosa pela manhã, depois de passado o pileque;
- Que ela continue sendo ELA;
- Mais importante, que a minha mulher não me ache nem sinta a minha falta.
Depois desses pedidos é só esperar pelo decorrer do ano. Um dos pedidos que posso afirmar com certeza que será atendido, mas que não está nessa lista aí em cima é: que chegue logo o carnaval! Afinal de férias e feriados o povo brasileiro entende bem.

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E o ano chega ao fim.

Finalmente 2011 chegou ao fim. Lembrando de tudo o que aconteceu, não há como não comentar certas coisas.
O ano foi muito corrido, do início ao fim. Montei uma casa e ganhei um grande presente de Deus, minha filha Beatriz, portanto estou agora morando com as duas mulheres da minha vida.
Troquei de emprego, saí de um lugar que me deixava feliz e inseguro com relação ao dinheiro e fui para outro onde começo a me sentir em casa novamente. Adaptações são sempre meio difíceis, principalmente quando lidamos com pessoas. Mas foi tudo bem.
Como é hora de fazer um balanço, olho para minha vida e não para o resto. Não gosto de fazer retrospectivas, poucas vezes quebrei esse preceito. Mas olhando para o ano de 2011 vejo um ano de muito trabalho, muitas alegrias, muitas tristezas e muito apredizado. Pena que algumas coisas ruins tenham que acontecer para que possamos estar mais preparados para a vida. Pela primeira vez tive de conviver com a morte de uma aluna e agora nos últimos dias do ano tive de ver uma querida amiga enterrar seu irmão, cinco anos mais novo do que sou hoje. Muito complicada essa vida. Se pelo menos pudermos tomar como lição o que aconteceu e crescermos, nos tornarmos pessoas melhores do que somos hoje já terá valido a pena mesmo as coisas ruins. Sei que abandonei o blog por um tempo, não foi  a primeira vez. Mas se existe uma promessa que posso fazer e que pretendo cumprir em 2012 é não abandoná-lo novamente. Vou me organizar para mantê-lo atualizado, mesmo que semanalmente. De resto, como diz a música, deixa a vida me levar. Coloquei um barquinho no mar para navegar, ou seja, pus uma filha no mundo e agora tenho que agir certo e imaginar que, apesar de todas as intempéries da vida vou conseguir levá-lo para portos seguros. É só isso que posso desejar para 2012. Obrigado à todos os amigos que vi, que não vi, que negligenciei ou que abracei em 2011. Espero poder abraçar a todos em 2012, e espero que apenas em ocasiões felizes.
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Uma gaiola saiu à procura de um gato ou; quando os ratos pedem para serem livres dentro da gaiola.

Na situação em que a verdade é um momento do que é falso, o ficcional toma o lugar do real. Aí então os ratos presos na gaiola pedem para que os gatos só cacem (matem, torturem, prendam) os ratos que estão fora da gaiola.
Os ratos - se achando muito rebeldes - querem ser livres dentro da sua prisão. Os ratos não entendem que é impossível ser livre cercado por muros.
Os ratos não percebem que estão sendo cultivados pelos gatos. Os gatos convenceram os ratos que eles são especiais dentro da gaiola.
Os ratos se acham até revolucionários quando pedem para que seja conservada sua gaiola sem gatos não percebendo que pedem para serem conservados presos, sem perceberem que quando pedem para conservar estão sendo conservadores.
Os ratos - tão ocupados em correr na roda que há dentro da gaiola - se esquecem que há uma academia de gatos bem na entrada da gaiola. Os ratos não percebem que a grande parte dos conhecimentos que adquirem dentro da gaiola é para que sejam competentes ao justificar a ação dos gatos.
O sonho de muitos desses ratos é um dia ser gatos. Então os ratos elegem representantes e fazem assembleias seguindo todo o modelo usado pelos gatos.
E então os representantes dos ratos sentam-se na mesa de negociação dos gatos, e dão entrevistas à tv dos gatos manifestando sua indignação por estarem sendo molestados dentro da gaiola feita e mantido pelos gatos. Os ratos indignados alegam que foi combinado com os gatos que eles teriam autonomia dentro dos muros...ops...digo: da gaiola.
Mas alguns ratos não gostam da gaiola, preferem a cidade. E na contramão da miséria do movimento estudantil dos ratos eles lançam a pergunta:
Porque então não prendemos os gatos dentro da gaiola?
(Autoria do texto é o contexto, é a situação que vivemos)

Folheto distribuído na FFLCh-USP durante a pseudo-greve de alguns poucos alunos da dita universidade. Vale lembrar que o texto não poderia ter autoria revelada mesmo, afinal todos que criticam abertamente as atitudes dos "comandos de greve" correm sérios riscos de sofrerem represálias, desde o síndico que foi ameaçado porque estava trancando as portas das salas para que as cadeiras não fossem empilhadas até as professoras que criticaram os atos dos grevistas abertamente e tiveram as portas de suas salas pichadas. É a democracia dos partidos políticos que controlam o miserável e vergonhoso "movimento estudantil" atual na USP.
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"Eu sei, mas não devia" de Marina Colasanti.

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.

A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.
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E o cartel se mexe!

Há pouco tempo atrás os consumidores brasileiros tinham pouca opção quando iam comprar um carro. Isso porque as montadoras brasileiras atuam como um cartel, que é formado por um número pequeno de empresas que controlam o mercado consumidor e trabalham preço similares para um mesmo tipo de produto. É por esse motivo que as montadoras podem trabalhar preços abusivos no mercado brasileiro, ganhando mais dinheiro aqui do que em qualquer outro lugar do mundo. Em grande parte a culpa é das montadoras, mas como prática ilegal de crime contra a economia, deveria ser combatida pelo governo. Mas ao que parece o governo é composto por funcionários das grandes montadoras e não do povo, que paga os seus salários, propinas, desvios e qualquer outro nome que se dê ao roubo de dinheiro público no Brasil.
De uma forma geral, as regras do capitalismo são simples de entender mesmo que sejam questionáveis. A livre concorrência faz com que novas tecnologias sejam pesquisadas, surjam novas formas de produção, diminuam-se custos e assim aumente-se o lucro. Resumindo pode-se dizer que a concorrência entre as empresas de um mesmo ramo garantem ao consumidor final produtos com mais tecnologia incorporada a custos menores.
Mas essa nunca foi uma realidade no setor automobilístico brasileiro. As poucas empresas do setor que estão no Brasil determinam seus preços do jeito que querem, sem interferência do governo. Trabalhando com combinações de preços levaram à falência a única indústria automobilística genuinamente brasileira, a Gurgel. Ao fazer isso, aprenderam que o seu funcionamento como cartel poderia não apenas garantir a hegemonia no mercado consumidor contra outros concorrentes mas garantir taxas de lucros muito acima do aceitável, atendendo ao princípio básico do capitalismo: o lucro máximo.
A entrada das montadoras chinesas no Brasil, vendendo carros com muito mais tecnologia e por preços muito abaixo dos praticados no país não poderia mesmo passar despercebida. Pelo pensamento dos chineses, que tive oportunidade de conhecer, pude concluir que as chinesas como a JAC motors ou a Chery não entraram no jogo do cartel formado no Brasil e puderam por um tempo vender carros sem sofrer represálias. Mas agora os funcionários do cartel, que são os governantes desse país, já criaram uma regra para que as chinesas não levem vantagem sobre o cartel, vendendo carros mais baratos. O governo federal acaba de mudar as regras do IPI (imposto sobre produtos industrializados), aumentando a alíquota em até 30%. A desculpa é de que as montadoras devem ter pelo menos 65% de peças feitas no Brasil para ter desconto no IPI. Mas o recado é simples: ou entra no cartel ou sofre represálias do governo. Se for o caso, que o consumidor perca a alternativa de comprar carros mais baratos. Mas que se mantenham os cartéis que prejudicam a economia nacional, seu crescimento e seus consumidores. O consumidor que se dane. Continue pagando pelo menos o dobro por carros que são feitos aqui e vendidos em vários lugares do mundo. Como disse um alto funcionário de montadora no Brasil, para que vender mais barato se o consumidor paga preços abusivos? Respondo: por falta de opção e por falta de um governo que proteja seus cidadãos. Nada mais.
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Plástico como fonte de combustível?

Para os ambientalistas de plantão uma grande novidade foi divulgada por um cientista japonês, Akinori Ito, que buscou uma solução prática para dois problemas daquele país: primeiro o lixo gerado em grandes quantidades por uma sociedade de consumo rica, em um país altamente desenvolvido tecnologicamente; depois a falta de matérias primas que assola o Japão já há longos anos, inclusive a falta de combustíveis.
De acordo com a nova tecnologia, plásticos são derretidos e reconvertidos em querosene, gasolina ou óleo diesel, sem queima e sem emitir gás carbônico. Sem discutir a veracidade do video e da novidade, uma vez que não tive contato com ela, podemos discutir as intenções da pesquisa, enquanto a prefeitura de São Paulo e os vereadores ficam de palhaçada proibindo os supermercados de colocar sacolas plásticas à disposição de seus clientes, mas não proibindo os mercados de venderem sacos de lixo plástico.
Para aqueles que gostaram da ideia e quiserem ver como funciona o processo, que não foi divulgado em lugar nenhum no Brasil, segue o link do youtube: http://youtu.be/R-Lg_kvLaAM. Se não for verdade pelo menos é uma discussão mais apropriada do que ficar tapando o sol com a peneira com leis que obrigam os contribuintes a pintar telhados de branco, fazer revisões e passar por vistorias ambientais veiculares que de nada adiantam ou ficar proibindo sacolas plásticas ao invés de se preocupar em coletar o lixo que entope o bueiro, independente de estar em sacos de lixo ou caixas de papelão. Vale a pena pensar em alternativas, não?
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Um dia para lembrar e esquecer!

O dia de hoje, 11 de setembro, ficou para sempre marcado na história. Mas não apenas por causa dos supostos atentados contra os prédios do World Trade Center, Pentágono e Pensilvânia, mas também por causa das dúvidas geradas em todo esse tempo.
Primeiro devemos lembrar que essa data também é muito importante para os chilenos, que lembram do bombardeio do prédio do governo que levou o presidente Salvador Allende a se suicidar para não ser morto ou retirado do governo pelas forças armadas e treinadas pelos EUA. Na época quem executou ordens americanas e derrubou o governo chileno foi Pinochet, que tão mal fez ao povo chileno com a sua ditadura. Os EUA não são assim tão santos como aparecem nos noticiários hoje.
De tudo o que se pode falar ou ver no dia de hoje todas as dúvidas são deixadas de lado, inexplicavelmente. Nenhuma menção à torre 7 do complexo do WTC, que caiu no mesmo dia sem ter sido atingido por absolutamente nada; imagens do Pentágono no dia dos "ataques" não são mostradas, nem mesmo o prédio atingido, pois nitidamente não havia destroços de um avião naquele lugar, assim como também não houve destroços de um avião na Pensilvânia, o suposto voo 93, do qual até filme fizeram, pelo heroísmo dos americanos que derrubaram o avião depois de retomar o controle dos terroristas.
Toda a comoção nacional gerada pelas mortes no 11 de setembro não devem fazer esquecer as mais de seis mil mortes de soldados dos EUA no Afeganistão e Iraque, depois da ocupação desses países. Vale lembrar que a maioria desses soldados não está no exército por livre e espontânea vontade nem por patriotismo. O governo daquele país usa as forças armadas para reduzir dívidas estudantis e como fonte de financiamento para estudantes universitários, ou seja, servindo as forças armadas o jovem americano pode obter redução de dívidas ou financiamento para a faculdade. Então podemos entender que os filhos dos ricos só vão para as forças armadas se quiserem e os filhos dos pobres é que estão morrendo nessas "guerras".
Outro dado que não deve ser esquecido é o número de mortes civis de iraquianos e afegãos nesse período, de aproximadamente 110 mil pessoas, segundo o Wikileaks, site conhecido por divulgar informações secretas de diversos governos, especialmente dos EUA. Isso sem contar nos reconhecidos casos de tortura em prisões em vários países, inclusive em Guantánamo, Cuba.
Então pelo que representa o dia de hoje ele deve ser lembrado e esquecido. Muito do que de pior existe na humanidade está representado no dia 11 de setembro, mas não se deve esquecer que não existem mocinhos nessa história, só vilões e gente que morre pelo caminho deles. Não devíamos criar o hábito de santificar o dia de hoje, mas é o que a mídia comprada do Brasil esfrega na cara dos telespectadores como se fosse verdade e como se a população não tivesse capacidade intectual para questionar coisas óbvias. Aí você, leitor, decide se eles estão certos ou não.
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Dia para lembrar!

Hoje é o Dia da Pátria, em que se comemora a independência do Brasil. Mas mais do que isso é um dia para lembrar e utilizar a história, esse instrumento fantástico para não cometer erros hoje que já foram cometidos no passado. Sabemos que as organizações militares do Brasil, como em todos os países, sempre tiveram papel fundamental na história, mesmo que com atitudes questionáveis.
Erros e acertos não estão em pauta aqui. Quero unicamente expressar o que penso, que um povo que não respeita seus símbolos pátrios não respeita o país em que vive e, por isso, fica em dificuldade para exigir o devido respeito de seus governantes, que são em última instância os principais empregados do povo brasileiro.

Mas hoje quero parabenizar os pracinhas do Exército Brasileiro, que desfilaram em São Paulo em comemoração ao Sete de Setembro. Ao lado a insígnia que os representava nas fardas, pois parte da população não acreditava que o Brasil entraria na Segunda Guerra Mundial e dizia que era "mais fácil uma cobra fumar do que o exército brasileiro ir à guerra". A cobra fumando se tornou o símbolo desse exército em toda a sua atuação, principalmente na Itália.
Parabéns aos praças pela sua atuação. Respeito à sua memória. Um grande dia da Pátria para todos os que entendem que erros podem ser cometidos mas uma coisa não se discute: o braço forte das forças armadas estão aqui hoje para nos defender e representar.
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Ali Babá se reúne...

Mas não só com 40 ladrões, eram em número muito maior no congresso do pt, terminado na última semana. José Dirceu, aquele que perdeu cargos, está inelegível mas continua mandando no partido, foi recebido por imbecis com o grito de "guerreiro do povo brasileiro"...lamentável. Se fosse "ladrão do povo brasileiro" eu até entendia. Mas cada povo tem o rei que merece, não?
Várias resoluções foram tomadas pelo partido, mas a mais comentada foi novamente a intenção do partido de encaminhar ao congresso uma proposta de regulamentação da mídia, como já foi tentado outras vezes por esse partido.
Regulamentações da mídia existem em vários lugares do mundo, então não seria nenhuma novidade. Mas várias vezes já disse o que vou escrever aqui: não se trata de uma política de Estado e sim de uma política partidária, o que se torna um instrumento perigoso. Basta admitir que exista um instrumento regulatório que será escrito pelo governo e votado pelo congresso onde o governo tem maioria, o que pode levar à criação de um novo instrumento de censura, tão criticada pelos membros do atual governo quando eram contra a ditadura militar.
Ademais, resta verificar os índices de criminalidade nas redondezas do evento nos três dias de congresso, que devem ter caído, afinal bandido de rua não se arriscaria a cometer crimes com bandidos de tão alto gabarito circulando pelas redondezas.
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Pense!

"Quem não raciocina é fanático, quem não sabe raciocinar é um imbecil e quem não ousa raciocinar é um escravo"
W. Brumon

Sobre o autor!

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Sou apenas um brasileiro, professor de Geografia, crítico da Política e das "politicalhas" que vejo todos os dias por aí. Sou um cara simpático com meus alunos e amigos, totalmente antipático com e que não acredita mais em política, que gosta muito de dar aula, principalmente pela liberdade de expressar minhas opiniões e discutí-las com os alunos. Gosto de viajar, gosto do bom e velho Rock'n'Roll. Gosto muito de Geografia e de estudar os "matos" desse país. Acho mesmo que nasci no país errado: prefiro campo a praia, vinho a cerveja, frio a calor, morenas a loiras, honestidade ao famoso "jeitinho brasileiro". Enfim isso tudo. Quem quiser saber mais pergunte para meus amigos e alunos.

Sobre o Blog!

Olá a todos.


Estamos caminhando por um mundo globalizado que não enxerga diferenças mais do que econômicas, por isso esse é um dos focos dos atuais estudos geográficos. Como amante, seguidor e professor dessa velha matéria, me sinto na responsabilidade de passar as idéias e atualidades desse contexto para os meus alunos e amigos, como quaisquer outros seguidores que vierem.

A visão é de uma pessoa que passou por diversas dificuldades e ainda passa, vivendo na periferia e tentando, a partir dela, criar certa resistência ao processo de desmonte da educação como um todo que acontece hoje no nosso país. Portanto, continuem se sentindo em casa, e não se esqueçam de comentar e dar suas opiniões sobre cada postagem. Como sempre, respondo aos comentários o mais breve possível.



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