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Sobre política e políticos.

No auge da minha indignação com os podres poderes no Brasil, gostaria de escrever algo que mostrasse o que penso realmente sobre a política no Brasil. Mas acho que, infelizmente, não tenho capacidade de escrever algo para a situação. Enquanto os representantes dos podres poderes mostram as garras e fazem o que bem entendem, sem ser incomodados com a justiça, só posso mesmo concordar com Arnaldo Jabor, quando ele diz que antes existia respeito pela verdade, mesmo que os políticos mentissem. Hoje eles não têm respeito sequer pela mentira. Depois de tanto escândalo, só posso mesmo dedicar uma música para os políticos corruptos do Brasil (eu não escreveria nada melhor mesmo!). A letra está a seguir:

Vermes (Composição: Inocentes)

Rastejam os vermes pelas entranhas do poder
Contaminando por dentro fazendo apodrecer
Dentro dessa carcaça e vivem com a nobreza
Se alimentando da fome da pobreza e da incerteza

Eles falam como homens eles agem como homens
Até parecem homens podem te enganar
Mas se você prestar atenção se prestar atenção verá que são vermes
Vermes, vermes,vermes

Pilham e roubam enquanto fabricam leis
Só pra manter a esperança de quem nunca teve vez
Vermes insaciavéis sempre sugam mais e mais
Depois desfilam impunes pelas colunas sociais

Eles falam como homens eles agem como homens
Até parecem homens podem te enganar
Mas se você prestar atenção se prestar atenção verá que são vermes
Vermes, vermes, vermes
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Sexóloga faz estágio onde mesmo?

Nesta quarta-feira, a ministra do turismo declarou algo que repercutiu muito mal no lançamento do Plano Nacional do Turismo. Declarou que os turistas deveriam "relaxar e gozar", mesmo enfrentando filas enormes nos aeroportos, pois "esquece(riam) todos os transtornos depois". Tudo estaria muito bem se não fosse o fato de Marta Suplicy ser sexóloga e ministra do turismo, principalmente em um país em que há um grande índice de turismo sexual. E se a ministra não tivesse usado esse termo, talvez não tivesse tido tanta repercussão. Colocando uma sexóloga nesse cargo, acredito terem feito a coisa certa, então.
Por isso é que se diz que se deve ter cuidado com o que se fala. A impressão que passou foi de um desleixo total com os passageiros, que pagam muito caro para enfrentar congestionamentos aéreos e riscos (o acidente com o avião da GOL e as falhas do sistema aéreo ainda não foram explicadas). Se a ministra quiser realmente concorrer à pré-candidatura do Partido dos Trabalhadores para a presidência da república (eu não acredito, mas ela está no governo para ganhar visibilidade) deve ter um pouco mais de tato. Talvez refazer as aulas de etiqueta. Porque dessa forma só consegue chamar a atenção negativamente. E desse tipo de propaganda o Partido dos Trabalhadores não precisa. Anda apanhando como se fosse cachorro sem dono, e com razão. Faz por merecer.

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Aumento na saúde!

Não, não é na saúde, mas nos preços dos planos de saúde. A agência nacional da saúde estabeleceu no dia 08/06/2007 um novo aumento para os planos de saúde utilizados no Brasil, aqueles assinados a partir de 1999 (chamados de planos novos). O interessante a comentar é que o índice de aumento de 5,76% foi considerado uma vitória, pois ficou abaixo do esperado (aproximadamente 8%).

Considerando que a inflação no período foi de cerca de 3%, me pergunto: porque o aumento de todas essas contas sempre fica acima da inflação? Será que ninguém consegue ver que isso é incoerente? Se os gastos com os custos aumentam, como afirmam as empresas de planos de saúde, isso apenas significa uma queda na margem de lucros, nunca prejuízo. Se desse prejuízo, como qualquer empresa capitalista, iriam à falência.

Por isso me assusto quando uma entidade do governo, criada para regulamentar o setor e evitar abusos proporciona um aumento acima da inflação, afetando a todos nós, pobres coitados, que pagamos pela saúde privada. Somos hoje cerca de 45,6 milhões de pessoas (fonte: www.folhaonline.com.br, 08/06/07), isso em um universo de mais ou menos 189 milhões de pessoas no país (fonte: ibge.gov.br, 11/06/07)). Parece-me que uma grande gama da população, pouco mais de 24%, foi afetada pela decisão dessa agência, criada para defender a população, mas que defende muito bem as empresas do setor.

No mais, me preocupa muito a discussão em torno do aumento do preço desses serviços, assim como me preocupa a autonomia dos planos, determinando o que vão e o que não vão cobrir nos hospitais e prontos-socorros. Preocupa-me também saber que o restante da população, está fora dessa discussão, pelo simples fato de não ter plano de saúde, o que significa depender do governo para um atendimento, e isso que sinceramente não desejo para ninguém. Os governos (todos, em todos os níveis) deveriam ter vergonha de permitir que aumentos desse porte ocorram. Mas pensando bem, se eles não têm vergonha de permitir que a saúde no Brasil esteja mais para circo do que para hospital, vão ter vergonha do que? Só de roubar (e ser pego, é claro). Infelizmente, os palhaços aqui em baixo continuarão a pagar pelo atendimento particular de saúde, enquanto pagam (até mais caro) por um sistema de saúde público que ainda não saiu do papel. Pagamos impostos por algo que nunca vêm (sistema público de saúde de qualidade, entre outros) e temos de pagar de novo, só que agora para empresas particulares. Não existe escolha. Proponho que o governo abra mão de recolher impostos com esse fim (será que estou louco?). Eu preferia não pagar um plano, mas pagaria com prazer se fosse possível parar de pagar imposto com essa finalidade! Afinal, o dinheiro dos meus impostos só serve para encher cuecas e malas e pagar propinas mesmo. Saúde? Só rindo!

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Revolucionários X Reacionários

Nas discussões a respeito da ocupação da reitoria da USP, muitas coisas já foram ditas, muitas delas certas, de parte a parte. Para quem está no olho do furacão, ou seja, funcionário e alunos, esclarecimentos. Primeiro, a ocupação em si fez com que a greve fosse vista e comentada fora da USP, coisa que não aconteceu nos movimentos anteriores. Segundo, muitas das reinvindicações são válidas, como manter a autonomia universitária ou contratar professores para o lugar daqueles que se aposentam. O governo estadual, como sempre, mostra a sua incompetência ao impor essas decisões sem consultar os futuramente afetados. Ações desse tipo sempre têm uma reação em contrário. O ato da ocupação foi essa resposta e toda a pauta de discussões foi elaborada em cima dos decretos estaduais. Descontando o impasse infantil em que se encontram as negociações (só negocio se desocupar, só desocupo se negociar), a situação se torna a cada dia mais instável entre aqueles que ocupam e os que são contra a ocupação. Parece que pouco importa o resultado, só se os "reacionários" ou os "revolucionários" vão ganhar a parada. Dividir o mesmo ponto de vista não é obrigação de ninguém, mas aceitar o ponto de vista dos outros é, no mínimo, prova de inteligência.
Dessa forma, sou obrigado a poderar: aqueles que não querem a ocupação deveriam ao menos tentar entender o ponto de vista dos outros. E discutí-los. Aqueles que estão ocupando a reitoria deveriam explicar melhor seus pontos de vista, como por exemplo o ponto 7 das reivindicações: Arquivamento do processo de modificação das regras de cancelamento de matrícula dos estudantes da USP. No ponto 10, uma contradição: exige-se a construção de novos prédios para aumentar o número de vagas, mas exige-se que não sejam retirados os moradores atuais. E os irregulares, ficam mesmo sem ter direito? No ponto 13, os estudantes se posicionam pelo direito à liberdade política e cultural e pela retirada da polícia do interior do campus. Quanto às liberdades, eu entendo e concordo. Mas será que existe algum motivo aceitável para a polícia não poder entrar no campus, algo que ultrapasse a barreira da década de 80? No entanto, o ponto que mais me chamou a atenção foi o 12, trancrito a seguir: Que nenhuma punição - sindicâncias ou demais processos administrativos e repressivos - seja tomada contra os alunos com relação à ocupação da Reitoria, a qual se deu devido à ausência do representante legal da Reitoria na audiência pública convocada pelos estudantes no Anfiteatro de Geografia e pelo impedimento da entrada dos estudantes na Reitoria para a entrega de sua pauta de reivindicação, neste presente dia. E que todas as sindicâncias e demais processos administrativos levantados contra estudantes sejam retirados. Não consegui entender. No movimento democrático, existem ganhos e perdas. E existem consequências. Se as pessoas só entram em um movimento que não possa ter nehuma consequência, que aprendizado tirar disso tudo? Lembro que estou falando mais dos ocupantes por ter partido deles o ato de ocupar. Por esse motivo eles têm que explicar o fundamento de seus atos. E também por que não consigo ver nada de democrático em pessoas sem direito ocupando vagas do CRUSP, em extensões de prazo para jubilamento ou em arquivamento de processos seja contra quem for, pelo motivo que for. Enquanto as pessoas não entenderem que a democracia é feita de perdas e ganhos e que atitudes como o cartaz e o texto aí em cima não torna muito diferentes os dois lados, vai ficar difícil. Não se pode imaginar que democracia é que todos concordem com tudo. E se discordar de algo não é democrático, meu Deus, criaram uma nova democracia! Uma que eu não conheço.
P. S. Todas as imagens e citações são do blog da ocupação (ocupacaousp.noblogs.org). Não consigo deixar de estranhar a linguagem utilizada, muito parecida com a de partidos políticos. Mas comento sobre isso em outra oportunidade.

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"Quem não raciocina é fanático, quem não sabe raciocinar é um imbecil e quem não ousa raciocinar é um escravo"
W. Brumon

Sobre o autor!

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Sou apenas um brasileiro, professor de Geografia, crítico da Política e das "politicalhas" que vejo todos os dias por aí. Sou um cara simpático com meus alunos e amigos, totalmente antipático com e que não acredita mais em política, que gosta muito de dar aula, principalmente pela liberdade de expressar minhas opiniões e discutí-las com os alunos. Gosto de viajar, gosto do bom e velho Rock'n'Roll. Gosto muito de Geografia e de estudar os "matos" desse país. Acho mesmo que nasci no país errado: prefiro campo a praia, vinho a cerveja, frio a calor, morenas a loiras, honestidade ao famoso "jeitinho brasileiro". Enfim isso tudo. Quem quiser saber mais pergunte para meus amigos e alunos.

Sobre o Blog!

Olá a todos.


Estamos caminhando por um mundo globalizado que não enxerga diferenças mais do que econômicas, por isso esse é um dos focos dos atuais estudos geográficos. Como amante, seguidor e professor dessa velha matéria, me sinto na responsabilidade de passar as idéias e atualidades desse contexto para os meus alunos e amigos, como quaisquer outros seguidores que vierem.

A visão é de uma pessoa que passou por diversas dificuldades e ainda passa, vivendo na periferia e tentando, a partir dela, criar certa resistência ao processo de desmonte da educação como um todo que acontece hoje no nosso país. Portanto, continuem se sentindo em casa, e não se esqueçam de comentar e dar suas opiniões sobre cada postagem. Como sempre, respondo aos comentários o mais breve possível.



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