E o ano chega ao fim.
Finalmente 2011 chegou ao fim. Lembrando de tudo o que aconteceu, não há como não comentar certas coisas.
O ano foi muito corrido, do início ao fim. Montei uma casa e ganhei um grande presente de Deus, minha filha Beatriz, portanto estou agora morando com as duas mulheres da minha vida.
Troquei de emprego, saí de um lugar que me deixava feliz e inseguro com relação ao dinheiro e fui para outro onde começo a me sentir em casa novamente. Adaptações são sempre meio difíceis, principalmente quando lidamos com pessoas. Mas foi tudo bem.
Como é hora de fazer um balanço, olho para minha vida e não para o resto. Não gosto de fazer retrospectivas, poucas vezes quebrei esse preceito. Mas olhando para o ano de 2011 vejo um ano de muito trabalho, muitas alegrias, muitas tristezas e muito apredizado. Pena que algumas coisas ruins tenham que acontecer para que possamos estar mais preparados para a vida. Pela primeira vez tive de conviver com a morte de uma aluna e agora nos últimos dias do ano tive de ver uma querida amiga enterrar seu irmão, cinco anos mais novo do que sou hoje. Muito complicada essa vida. Se pelo menos pudermos tomar como lição o que aconteceu e crescermos, nos tornarmos pessoas melhores do que somos hoje já terá valido a pena mesmo as coisas ruins. Sei que abandonei o blog por um tempo, não foi a primeira vez. Mas se existe uma promessa que posso fazer e que pretendo cumprir em 2012 é não abandoná-lo novamente. Vou me organizar para mantê-lo atualizado, mesmo que semanalmente. De resto, como diz a música, deixa a vida me levar. Coloquei um barquinho no mar para navegar, ou seja, pus uma filha no mundo e agora tenho que agir certo e imaginar que, apesar de todas as intempéries da vida vou conseguir levá-lo para portos seguros. É só isso que posso desejar para 2012. Obrigado à todos os amigos que vi, que não vi, que negligenciei ou que abracei em 2011. Espero poder abraçar a todos em 2012, e espero que apenas em ocasiões felizes.
Uma gaiola saiu à procura de um gato ou; quando os ratos pedem para serem livres dentro da gaiola.
Na situação em que a verdade é um momento do que é falso, o ficcional toma o lugar do real. Aí então os ratos presos na gaiola pedem para que os gatos só cacem (matem, torturem, prendam) os ratos que estão fora da gaiola.
Os ratos - se achando muito rebeldes - querem ser livres dentro da sua prisão. Os ratos não entendem que é impossível ser livre cercado por muros.
Os ratos não percebem que estão sendo cultivados pelos gatos. Os gatos convenceram os ratos que eles são especiais dentro da gaiola.
Os ratos se acham até revolucionários quando pedem para que seja conservada sua gaiola sem gatos não percebendo que pedem para serem conservados presos, sem perceberem que quando pedem para conservar estão sendo conservadores.
Os ratos - tão ocupados em correr na roda que há dentro da gaiola - se esquecem que há uma academia de gatos bem na entrada da gaiola. Os ratos não percebem que a grande parte dos conhecimentos que adquirem dentro da gaiola é para que sejam competentes ao justificar a ação dos gatos.
O sonho de muitos desses ratos é um dia ser gatos. Então os ratos elegem representantes e fazem assembleias seguindo todo o modelo usado pelos gatos.
E então os representantes dos ratos sentam-se na mesa de negociação dos gatos, e dão entrevistas à tv dos gatos manifestando sua indignação por estarem sendo molestados dentro da gaiola feita e mantido pelos gatos. Os ratos indignados alegam que foi combinado com os gatos que eles teriam autonomia dentro dos muros...ops...digo: da gaiola.
Mas alguns ratos não gostam da gaiola, preferem a cidade. E na contramão da miséria do movimento estudantil dos ratos eles lançam a pergunta:
Porque então não prendemos os gatos dentro da gaiola?
(Autoria do texto é o contexto, é a situação que vivemos)
Folheto distribuído na FFLCh-USP durante a pseudo-greve de alguns poucos alunos da dita universidade. Vale lembrar que o texto não poderia ter autoria revelada mesmo, afinal todos que criticam abertamente as atitudes dos "comandos de greve" correm sérios riscos de sofrerem represálias, desde o síndico que foi ameaçado porque estava trancando as portas das salas para que as cadeiras não fossem empilhadas até as professoras que criticaram os atos dos grevistas abertamente e tiveram as portas de suas salas pichadas. É a democracia dos partidos políticos que controlam o miserável e vergonhoso "movimento estudantil" atual na USP.
Os ratos - se achando muito rebeldes - querem ser livres dentro da sua prisão. Os ratos não entendem que é impossível ser livre cercado por muros.
Os ratos não percebem que estão sendo cultivados pelos gatos. Os gatos convenceram os ratos que eles são especiais dentro da gaiola.
Os ratos se acham até revolucionários quando pedem para que seja conservada sua gaiola sem gatos não percebendo que pedem para serem conservados presos, sem perceberem que quando pedem para conservar estão sendo conservadores.
Os ratos - tão ocupados em correr na roda que há dentro da gaiola - se esquecem que há uma academia de gatos bem na entrada da gaiola. Os ratos não percebem que a grande parte dos conhecimentos que adquirem dentro da gaiola é para que sejam competentes ao justificar a ação dos gatos.
O sonho de muitos desses ratos é um dia ser gatos. Então os ratos elegem representantes e fazem assembleias seguindo todo o modelo usado pelos gatos.
E então os representantes dos ratos sentam-se na mesa de negociação dos gatos, e dão entrevistas à tv dos gatos manifestando sua indignação por estarem sendo molestados dentro da gaiola feita e mantido pelos gatos. Os ratos indignados alegam que foi combinado com os gatos que eles teriam autonomia dentro dos muros...ops...digo: da gaiola.
Mas alguns ratos não gostam da gaiola, preferem a cidade. E na contramão da miséria do movimento estudantil dos ratos eles lançam a pergunta:
Porque então não prendemos os gatos dentro da gaiola?
(Autoria do texto é o contexto, é a situação que vivemos)
Folheto distribuído na FFLCh-USP durante a pseudo-greve de alguns poucos alunos da dita universidade. Vale lembrar que o texto não poderia ter autoria revelada mesmo, afinal todos que criticam abertamente as atitudes dos "comandos de greve" correm sérios riscos de sofrerem represálias, desde o síndico que foi ameaçado porque estava trancando as portas das salas para que as cadeiras não fossem empilhadas até as professoras que criticaram os atos dos grevistas abertamente e tiveram as portas de suas salas pichadas. É a democracia dos partidos políticos que controlam o miserável e vergonhoso "movimento estudantil" atual na USP.