Um turbilhão de ideias!

Governo Lula!

É gente, está acabando. E o governo mais demagógico que o Brasil já teve está no fim. Nada que não possa ser piorado pela versão de saias do Lula, que foi eleita para presidir o país a partir de amanhã.
O Lula é a cara do Brasil, sou obrigado a admitir. Semi-analfabeto, burro, manipulável. Não confundamos por favor "burro" com "esperto". Isso o Lula é, imagina sair do governo federal depois de oito anos no poder com aprovação de 87%, é quase inacreditável. Se eu não soubesse que os alunos saem das escolas do Brasil analfabetos eu realmente não acreditaria. Mas é essa a verdade.
Vejo quatro tipos de pessoas que gostaram do governo Lula:
1. Os "Companheiros", que receberam benefícios, cargos públicos sem concurso, dinheiro roubado dos contribuintes, favores, cartões corporativos, mensalões, gente que faz dossiês e todos os tipos de vigaristas que esse país já produziu. Tudo que há de pior no mundo em termo de "gente" havia no governo Lula, inclusive o Sarney, o Temer, o Collor, o Maluf, todos que outrora eram a personificação do capeta viraram amiguinhos da quadrilha petista. Todas as formas de roubar dinheiro público de forma escancarada foram usados por esse governo, tudo isso escondido por trás da popularidade do presidente, o chefe dos ladrões.
2. Os "ideólogos", aqueles que ainda acreditam piamente em algum tipo de ideologia e acham que o governo acredita em alguma. Esses são os pobres infelizes que se dizem sabidos, estudados e que acham que um partido é de esquerda ou de direita, coitados, ainda acreditam que isso existe. Geralmente são pessoas que pararam no tempo alguns séculos atrás e acham que os problemas do capitalismo financeiro se resolvem com formulações marxistas. Não sei sinceramente se me dá mais dó ou nojo esse tipo de pessoa, que se esquece da realidade do povo e defende o governo por causa de algum tipo de ideologia, agindo de acordo com ela. Lembrem-se do que disse o Zé Dirceu, o do Mensalão e um dos chefes da quadrilha petista, ainda no primeiro governo Lula: "Não existem ideologias". Existe o governo e todos os partidos lutam por ele, apenas isso. Não há projeto para o país, há projeto de poder do partido. Em nome desse projeto vale roubar, matar, ameçar, chantagear e até mesmo usar um fantoche popularesco. Se ele falar errado, tiver barba, faltar um dedo e provocar risos na platéia, melhor ainda. Voltamos à era do Pão e Circo.
3. A "grande massa de iletrados" que compõe o povo brasileiro em sua maioria. Não frequentaram a escola e, se frequentaram ficavam satisfeitos com uma lata de leite para continuar comparecendo. Praticamente não existe mais repetência e não é necessário que as crianças aprendam na escola, apenas que estejam na escola para melhorar o IDH brasileiro e a boa imagem do país no cenário internacional. Não é coincidência que o número de brasileiros que acham o governo Lula bom ou ótimo é bem perto daquilo que se consida o número real de analfabetos do país (completos + funcionais). A diferença fica com os exemplares da classe rica, bem poucos é verdade, que nunca na história desse país ganharam tanto dinheiro arrancando o couro do resto da população em impostos, tudo isso abençoado pelo ladrão chefe do executivo federal.
4. A "minoria rica" do país, que nunca teve um governo tão favorável à ela. Banqueiros e grandes empresários, ligados ou não ao governo, tiveram grandes vantagens. O país creceu, isso é verdade e a economia do Brasil é hoje a 8ª do mundo. Não é pouca coisa. Apesar disso, temos impostos de Noruega e benefícios sociais do Quênia. A graça dessa história é que não existe diferença entre a taxação do pobre e do rico, a alíquota do Imposto de Renda, por exemplo, é igual. Isso significa, na prática, que os mais pobres não pagam esse imposto por não alcançarem renda e a classe média paga uma porcentagem absurdamente maior dos seus rendimentos do que uma pessoa rica. Por isso o governo federal ficou tão contente com a classe média crescendo no Brasil: mais gente pagando impostos para manter os mais ricos sem pagar proporcionalmente por suas riquezas. Assim é o país, construído e governado pela elite, governando apenas para a elite. Acho que na época do império os brasileiros não pagavam tantos impostos.
Resumo da ópera, do meu ponto de vista, sobre o governo Lula: nenhuma reforma prometida foi feita (tributária, judiciária, eleitoral, entre outras); os impostos aumentaram como "nunca antes na história"; a educação continua tão ruim quanto no início do governo Lula (para ser otimista); a corrupção tomou conta do país e criou um sentimento de impunidade que vai levar décadas para passar (se passar); a política externa brasileira virou piada internacional pelo relacionamento próximo de Irã, Cuba e Venezuela, governados pelo mais puro lixo que existe em forma humana nesse planeta (não que o Lula e o pt não sejam); a infraestrutura do país melhorou em muito por conta de investimentos PRIVADOS, afinal o governo brasileiro muito ajuda quando não atrapalha. E para grandes empresas sempre existe o dinheiro do BNDES.
A economia melhorou no país de oito anos para cá? Sim, sem dúvida. Mas que fique claro: Lula não inventou a roda, herdou TODO O SEU GOVERNO do tucano FHC. Mas o Lula fica melhor vestido de palhaço. O país, cresceu, apesar do pt e do Lula. Mas o atraso mental a que estamos submetidos está cada vez maior. O país está atolado em dívidas públicas, internas e externas, continuamos com uma das mais altas cargas tributárias e os mais altos juros reais do mundo. Para mim, uma voz solitária e contestada, o governo Lula já vai tarde e não vai deixar saudades. Vai deixar um país com mais dívidas sociais do que qualquer outro, não por falta de dinheiro, mas pelo "saber político" dos governantes, que mantém o povo burro para se manter no poder mais fácil. Vivemos em um país de miseráveis felizes, afinal nada como a ignorância para manter a inocência e a felicidade. Se quiséssemos poderíamos ser uma potência mundial. Ao invés disso nos contentamos com as migalhas do pão e com a lona rasgado do circo. Pobre país, povo feliz. Vai entender.
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Sou apenas um brasileiro, professor de Geografia, crítico da Política e das "politicalhas" que vejo todos os dias por aí. Sou um cara simpático com meus alunos e amigos, totalmente antipático com e que não acredita mais em política, que gosta muito de dar aula, principalmente pela liberdade de expressar minhas opiniões e discutí-las com os alunos. Gosto de viajar, gosto do bom e velho Rock'n'Roll. Gosto muito de Geografia e de estudar os "matos" desse país. Acho mesmo que nasci no país errado: prefiro campo a praia, vinho a cerveja, frio a calor, morenas a loiras, honestidade ao famoso "jeitinho brasileiro". Enfim isso tudo. Quem quiser saber mais pergunte para meus amigos e alunos.

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Estamos caminhando por um mundo globalizado que não enxerga diferenças mais do que econômicas, por isso esse é um dos focos dos atuais estudos geográficos. Como amante, seguidor e professor dessa velha matéria, me sinto na responsabilidade de passar as idéias e atualidades desse contexto para os meus alunos e amigos, como quaisquer outros seguidores que vierem.

A visão é de uma pessoa que passou por diversas dificuldades e ainda passa, vivendo na periferia e tentando, a partir dela, criar certa resistência ao processo de desmonte da educação como um todo que acontece hoje no nosso país. Portanto, continuem se sentindo em casa, e não se esqueçam de comentar e dar suas opiniões sobre cada postagem. Como sempre, respondo aos comentários o mais breve possível.



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