Mas na periferia as escolas contunuam castigadas, sem espaços adequados, professores mal pagos e que atuam apenas pelo amor à profissão e aos alunos, convivendo com armas e tráfico de drogas em muitas delas.
A realidade é muito diferente daquilo que pregam os sabe-tudo da educação no Brasil. Os alunos ainda saem das escolas semi-analfabetos, sem preparo para o mercado de trabalho ou para a vida política a que ele teria direito se não fosse um analfabeto político. A palavra é despreparo, tanto da infraestrutura, quando de uma parte do corpo docente. Não sairão bons alunos, salvo raras exceções, de escolar mau preparadas com professores desqualificados, despreparados ou desinteressados. Mas como eu já disse, para mim isso tudo é de propósito e o objetivo é ter rebanhos cada vez mais tranquilos para pastorear. A elite econômica do país prepara seus filhos em escolas boas, eles farão faculdade de boa qualidade e se tornarão a elite pensante e administrativa do país. Para que esse 1% da população continue controlando 90% da riqueza do país. Não importa o que dizem os números: o Brasil continua sendo um país de analfabetos e os brasileiros acham isso legal. Deve ser por não saber fazer contas.
Outra coisa que deve ser destacada na educação do Brasil é a completa incompetência que o governo federal tem de realizar o Enem. Mais uma vez o exame virou motivo de raiva para quem fez a prova e piada para quem não fez. Dessa vez a prova não "vazou" inteira, foi só o tema da redação lá para os lados do Piauí. Mas havia gabarito errado, provas mal montadas, questões sobrando e faltando, folhas de resposta invertidas. Uma nova prova para os nove mil e quinhentos prejudicados foi feita, o que fere o princípio de todo o concurso público de que todos terão igualdade de condições, ou seja, o mesmo tempo para estudar e as mesmas questões para resolver. Se o Brasil fosse um país sério, a prova seria anulada. Mas como somos uma piada de mal gosto...
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