As coberturas jornalísticas, como qualquer conversa de botequim, terão sempre um ponto de vista que será defendido, o que é normal. O que tem de existir é um pouco mais de respeito àqueles que não são como o Hommer Simpson, como gosta de afirmar William Bonner, apresentador do Jornal Nacional. Claro que somos a minoria, mas pensar que fenômenos climáticos, biológicos e geológicos estão interligados apenas porque aconteceram em datas próximas é uma simplificação exagerada até mesmo para o parco padrão jornalístico que existe no Brasil hoje (salvo raríssimas excessões). Como não gosto de criticar sem propor nada de concreto, proponho que essa classe de trabalhadores melhore um pouco seus conhecimentos sobre o funcionamento de certos mecanismos da Terra estudando a teoria de Gaia, de James Lovelock. Tenho certeza, será uma contribuição fundamental no trabalho desses profissionais e no respeito que deve ser mantido para com os telespectadores. E afirmar que a raça humana é a culpada por todas as transformações que estão ocorrendo no planeta, especialmente as climáticas, é no mínimo uma leviandade. Poderia ser aberto aí um canal de discussões, colocando frente a frente pessoas que acreditam e que não acreditam no aquecimento global antropogênico. Isso seria aceitável. Mas o que se faz é ver a versão que mais venderá a notícia e colocá-la no ar. Afinal, discutir democraticamente nunca foi uma das carcterísticas mais marcantes do Brasil, muito menos do seu jornalismo.
Eventos extremos!
Tenho acompanhado com preocupação a cobertura pseudo-jornalística que vem sendo dada a alguns eventos extremos que estão acontecendo no planeta. Obviamente é complicado para certos jornalistas tratar de assuntos complexos dos quais eles não entendem, como terremotos e ciclones. Mas colocam tudo em um mesmo saco, como se todos os fenômenos tivessem apenas um agente causador (normalmente o ser humano). Uma reportagem do semanal Fantástico (18/05/08), da rede Globo, perguntou: "Por que a natureza está vivendo dias de fúria?", como se estivesse falando de uma mulher que se descontrola por causa dos seus hormônios na menstruação. Fiz questão de assistir à reportagem e fiquei abismado com a colocação do repórter que perguntava se a natureza estava castigando os seres humanos pelos seus atos, como se a natureza fosse um ser vivente, que pensa e reage a ofensas.
As coberturas jornalísticas, como qualquer conversa de botequim, terão sempre um ponto de vista que será defendido, o que é normal. O que tem de existir é um pouco mais de respeito àqueles que não são como o Hommer Simpson, como gosta de afirmar William Bonner, apresentador do Jornal Nacional. Claro que somos a minoria, mas pensar que fenômenos climáticos, biológicos e geológicos estão interligados apenas porque aconteceram em datas próximas é uma simplificação exagerada até mesmo para o parco padrão jornalístico que existe no Brasil hoje (salvo raríssimas excessões). Como não gosto de criticar sem propor nada de concreto, proponho que essa classe de trabalhadores melhore um pouco seus conhecimentos sobre o funcionamento de certos mecanismos da Terra estudando a teoria de Gaia, de James Lovelock. Tenho certeza, será uma contribuição fundamental no trabalho desses profissionais e no respeito que deve ser mantido para com os telespectadores. E afirmar que a raça humana é a culpada por todas as transformações que estão ocorrendo no planeta, especialmente as climáticas, é no mínimo uma leviandade. Poderia ser aberto aí um canal de discussões, colocando frente a frente pessoas que acreditam e que não acreditam no aquecimento global antropogênico. Isso seria aceitável. Mas o que se faz é ver a versão que mais venderá a notícia e colocá-la no ar. Afinal, discutir democraticamente nunca foi uma das carcterísticas mais marcantes do Brasil, muito menos do seu jornalismo.
As coberturas jornalísticas, como qualquer conversa de botequim, terão sempre um ponto de vista que será defendido, o que é normal. O que tem de existir é um pouco mais de respeito àqueles que não são como o Hommer Simpson, como gosta de afirmar William Bonner, apresentador do Jornal Nacional. Claro que somos a minoria, mas pensar que fenômenos climáticos, biológicos e geológicos estão interligados apenas porque aconteceram em datas próximas é uma simplificação exagerada até mesmo para o parco padrão jornalístico que existe no Brasil hoje (salvo raríssimas excessões). Como não gosto de criticar sem propor nada de concreto, proponho que essa classe de trabalhadores melhore um pouco seus conhecimentos sobre o funcionamento de certos mecanismos da Terra estudando a teoria de Gaia, de James Lovelock. Tenho certeza, será uma contribuição fundamental no trabalho desses profissionais e no respeito que deve ser mantido para com os telespectadores. E afirmar que a raça humana é a culpada por todas as transformações que estão ocorrendo no planeta, especialmente as climáticas, é no mínimo uma leviandade. Poderia ser aberto aí um canal de discussões, colocando frente a frente pessoas que acreditam e que não acreditam no aquecimento global antropogênico. Isso seria aceitável. Mas o que se faz é ver a versão que mais venderá a notícia e colocá-la no ar. Afinal, discutir democraticamente nunca foi uma das carcterísticas mais marcantes do Brasil, muito menos do seu jornalismo.
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