Até hoje muitos movimentos e organizações inspiram-se naquela Maio de 68, sem dúvida parte importante da história dos movimentos sociais no mundo. Os movimentos estudantis que se organizam até hoje com base nas idéias e ações daqueles jovens franceses poderiam aproveitar a data histórica e rever com carinho os conceitos, os ideais e as ações realizadas, para não correr o risco de serem vistos como desorganizados, ineficazes e displicentes. Não basta a inspiração e as discussões infindáveis. Sem as ações, Maio de 68 seria apenas mais um mês de um ano qualquer. Mas agir em prol da massa não é característica da maioria que adentra o mundo acadêmico hoje, nem seu objetivo. A política e seu poder, esse é o fim que justifica os meios. Afinal de contas sentar em uma mesa de plástico na faculdade e tomar cerveja enquanto discute a sede dos outros é muito fácil. Difícil mesmo é agir! Como diriam os revolucionários de 68, em Paris: "A revolução deve ser feitas nos homens, antes de ser feita nas coisas." E eu ainda concordo com eles!
A política passa-se nas ruas!
Em Maio de 1968, ocorria na França um dos maiores movimentos populares da história. Era um protesto contra a arcaica e conservadora sociedade francesa e visava, entre outras coisas, repensar o modelo educacional vigente, aumentar as liberdades civis, ampliar os direitos das minorias e promover igualdade entre homens, mulheres, brancos, negros, heterossexuais e homossexuais. Inicia-se com ocupações e barricadas, em protesto contra o fechamento da universidade de Sorbonne. No dia 10 de maio, ocorre a Noite das Barricadas, em que 20 mil estudantes enfrentam a polícia. Três dias depois, ocorre a unificação do movimento estudantil com o operário e no dia 20 toda Paris pára com as greves. Mesmo depois de o governo e a polícia retomarem o controle as manifestações desse acontecimento ficaram presentes na sociedade francesa e ressoaram pelo mundo. Na Europa, as revoltas estudantis, ocupações de universidades, greves de trabalhadores e confrontos com a polícia ocorrem na Espanha, Itália, Iugoslávia, Polônia, Bélgica, Alemanha e Inglaterra. Nas Américas, Brasil, EUA, Argentina, Uruguai, Venezuela, Colômbia e México também tiveram movimentos inspirados no Maio de 68 francês. Universidades invadidas por estudantes e pelo exército, confrontos e mortes. Entre os acontecimentos mais importantes dessa época, ficou a morte do pastor Martin Luther King Jr., que lutava pela igualdade entre brancos e negros nos EUA, e no Brasil, a invasão da Universidade de Brasília, o confronto entre estudantes das Universidades de São Paulo e Mackenzie por diferenças ideológicas e a prisão de mais de 1200 estudantes em Ibiúna quando realizavam o 30º Congresso da União Nacional dos Estudantes.
Até hoje muitos movimentos e organizações inspiram-se naquela Maio de 68, sem dúvida parte importante da história dos movimentos sociais no mundo. Os movimentos estudantis que se organizam até hoje com base nas idéias e ações daqueles jovens franceses poderiam aproveitar a data histórica e rever com carinho os conceitos, os ideais e as ações realizadas, para não correr o risco de serem vistos como desorganizados, ineficazes e displicentes. Não basta a inspiração e as discussões infindáveis. Sem as ações, Maio de 68 seria apenas mais um mês de um ano qualquer. Mas agir em prol da massa não é característica da maioria que adentra o mundo acadêmico hoje, nem seu objetivo. A política e seu poder, esse é o fim que justifica os meios. Afinal de contas sentar em uma mesa de plástico na faculdade e tomar cerveja enquanto discute a sede dos outros é muito fácil. Difícil mesmo é agir! Como diriam os revolucionários de 68, em Paris: "A revolução deve ser feitas nos homens, antes de ser feita nas coisas." E eu ainda concordo com eles!
Até hoje muitos movimentos e organizações inspiram-se naquela Maio de 68, sem dúvida parte importante da história dos movimentos sociais no mundo. Os movimentos estudantis que se organizam até hoje com base nas idéias e ações daqueles jovens franceses poderiam aproveitar a data histórica e rever com carinho os conceitos, os ideais e as ações realizadas, para não correr o risco de serem vistos como desorganizados, ineficazes e displicentes. Não basta a inspiração e as discussões infindáveis. Sem as ações, Maio de 68 seria apenas mais um mês de um ano qualquer. Mas agir em prol da massa não é característica da maioria que adentra o mundo acadêmico hoje, nem seu objetivo. A política e seu poder, esse é o fim que justifica os meios. Afinal de contas sentar em uma mesa de plástico na faculdade e tomar cerveja enquanto discute a sede dos outros é muito fácil. Difícil mesmo é agir! Como diriam os revolucionários de 68, em Paris: "A revolução deve ser feitas nos homens, antes de ser feita nas coisas." E eu ainda concordo com eles!
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