Muitas especulações foram feitas a respeito do governo dos EUA saber dos planos e deixar tudo acontecer, para tirar proveito político e econômico da situação. Sei que é difícil aceitar que um governo deixasse isso ocorrer em seu próprio território, ainda mais matando pessoas. Mas a verdade é que são inegáveis as vantagens que o presidente norte-americano tirou da situação. Antes dos ataques, a popularidade dele estava muito baixa e as pesquisas indicavam que ele provavelmente não se reelegeria. A economia estava muito abalada por um elevado índice de desemprego e a indústria estava com a produção baixa. Depois do ocorrido, o presidente George W. Bush vendeu sua própria imagem como o único que poderia liderar o país na luta contra o "terror", a máquina de guerra foi ativada, a economia foi acelerada e a sua popularidade subiu, possibilitando a sua reeleição.
A expressão "Eixo do mal" foi criada para justificar uma guerra contra algo intangível, o Iraque foi invadido, Saddam Hussein enforcado. Os EUA dominam hoje o Iraque, o Afeganistão e tem outros aliados importantes na região. O cerco ao Irã está formado, mas isso será tema de outra postagem. Os prédio derrubados serão reconstruídos, o orgulho ferido fica mais abalado quando Osama Bin Laden dá declarações sobre o ocorrido ou quando as famílias vão ao aeroporto buscar os corpos de seus filhos. De tudo, fica a lição: se mexer no vespeiro, você pode ser picado. Os EUA treinaram Osama Bin Laden, o ensinaram a fazer o que ele fez (não que se justifique). Mas para toda ação há uma reação, e foi isso o que aconteceu. Ao permanecer em terras sagradas aos muçulmanos, eles ofendem os extremistas, como Bin Laden. Eles se voltam contra os EUA e seus aliados, atacando quando e como for possível. Ao que parece, essa briga está longe de acabar.
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