Resolvi falar nesse assunto para que não digam que falo depois do ocorrido. Na próxima quarta-feira dia 12 de setembro de 2007 será julgado o parecer do conselho de ética que recomenda a cassação do mandato do Senador Renan Calheiros, presidente da casa, afundado até o pescoço em denúncias de vários tipos. Mas como a sessão será secreta, já sabemos o que vai acontecer. O "presidente" será absolvido, agradecerá a Deus e aos colegas e seguirá em frente na batalha para conseguir mais aliados, políticos ou não, para as próprias batalhas ou para qualquer um que esteja no poder. Homem forte dos governos Collor, Itamar, FHC e Lula, a maneira de fazer política de Renan é uma cartilha seguida à risca por todos que querem se dar bem no nosso senado federal.Como sempre, o Palácio do Planalto luta discreta mas vorazmente para segurar seu aliado no poder, afinal ele é necessário para aprovações complicadas, como a votação da CPMF, por exemplo. "Uma mão lava a outra", eu diria. Mas como estamos no Brasil e eles em Brasília, "uma mão molha a outra" seria mais apropriado. A verdade é que Renan é necessário para Lula, não pode cair. E não cairá.
Desde já congratulo o recém-inocentado Renan, afinal em votação secreta a vitória é quase certa. E o governo comemorará mais uma vitória política, afinal perder o apoio de Renan agora seria um desastre para o governo do PT. Crimes não são importantes, o que importa é a necessidade que "eu" tenho daquele criminoso. Isso quando o criminoso não tem algo contra mim, imagine se tiver. O governo tem obrigação de defender Renan Calheiros. Afinal, defender acusados de todos os tipos de crimes tem se tornado a especialidade do Partido dos Trabalhadores (sic). Lastimável.
Aí o leitor pergunta: e a imagem aí ao lado, o que tem a ver com isso? É apenas uma representação da festa comemorativa da absolvição que ocorrerá na quarta. O resto fica com a imaginação de vocês.







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