Nosso atual presidente afirma no discurso que a Amazônia tem dono, que é o povo brasileiro, e isso está certo. Diz também que é necessário diminuir as agressões à floresta e ainda assim permitir a melhoria na qualidade de vida da população local. Isso também está certo. O problema é quando começa a falar em desenvolvimento da Amazônia, pois sabemos como esse desenvolvimento será feito, à base de machados, motosseras e financiamantos do BNDES. Não estamos mais falando em segregação daquelas pessoas, elas sempre foram segregadas. A Amazônia brasileira sempre foi uma válvula de escape, ora para aliviar as pressões por reforma agrária no nordeste, ora como parte do arco do desflorestamento que permite ao país ser o maior exportador de grãos do mundo. Já escrevi isso em outras postagens, vou repetir aqui: não adianta em nada o país se desenvolver. Poderíamos estar entre as cinco maiores economias do mundo e isso não adiantaria. Porque? Pelo simples fato de que não sabemos distribuir renda. Temos uma elite que não consegue enxergar outra forma de governar senão como um verdadeiro bacanal, onde tudo lhes é permitido. Música, festa, vinho e sexo à vontade são algumas das características dos bacanais da antiguidade, cultos à Baco, deus do vinho. No Brasil, a administração pública tomou ares de bacanal com dinheiro público. Os políticos brasileiros não conseguem administrar de outra forma a nao ser aquela que lhes dá mais prazer, ou seja, se refestelando com o poder e o dinheiro. E uma das maiores reservas de dinheiro do Brasil hoje está em forma de floresta, que em pé poderia render muito mais do que rende hoje sendo cortada. Mas isso demandaria investimentos do governo em projetos de desenvolvimento ambiental sérios, do tipo pelo qual foram mortos a missionária Dorothy Stang e Chico Mendes. E levaria tempo. Nesse país nada que demore mais do que um mandato é levada muito a sério, afinal políticos fazem política para se locupletar dos bens públicos, senão fariam apenas outros tipos de sacanagem.
Viva Baco!
"Eu queria aproveitar para dizer aqui que o mundo precisa entender que a Amazônia brasileira tem dono. E o dono da Amazônia é o povo brasileiro. São os índios, são os seringueiros, são os pescadores...mas também somos nós, que somos brasileiros e temos consciência de que é preciso diminuir o desmatamento sim, é preciso diminuir as queimadas sim. Mas também temos consciência de que precisamos desenvolver a Amazônia. Lá moram quase 25 milhões de habitantes (sic)*, que querem acesso aos bens que temos aqui no Rio de Janeiro, em São Paulo, ou em qualquer outro lugar. Por que essas pessoas têm que ficar segregadas?"
O trecho do discurso acima mostra as idéias de um presidente envolto em uma teia de mistérios: o que fazer para se recuperar da sua imagem de desenvolvimentista a qualquer custo? Como fazer a comunidade internacional parar de desconfiar dos motivos políticos por trás da saída de Marina Silva do governo? Como fazer com que as pessoas de dentro e de fora do país parem de olhar para a Amazônia (afinal para desenvolver o país é preciso derrubar a floresta)?
Nosso atual presidente afirma no discurso que a Amazônia tem dono, que é o povo brasileiro, e isso está certo. Diz também que é necessário diminuir as agressões à floresta e ainda assim permitir a melhoria na qualidade de vida da população local. Isso também está certo. O problema é quando começa a falar em desenvolvimento da Amazônia, pois sabemos como esse desenvolvimento será feito, à base de machados, motosseras e financiamantos do BNDES. Não estamos mais falando em segregação daquelas pessoas, elas sempre foram segregadas. A Amazônia brasileira sempre foi uma válvula de escape, ora para aliviar as pressões por reforma agrária no nordeste, ora como parte do arco do desflorestamento que permite ao país ser o maior exportador de grãos do mundo. Já escrevi isso em outras postagens, vou repetir aqui: não adianta em nada o país se desenvolver. Poderíamos estar entre as cinco maiores economias do mundo e isso não adiantaria. Porque? Pelo simples fato de que não sabemos distribuir renda. Temos uma elite que não consegue enxergar outra forma de governar senão como um verdadeiro bacanal, onde tudo lhes é permitido. Música, festa, vinho e sexo à vontade são algumas das características dos bacanais da antiguidade, cultos à Baco, deus do vinho. No Brasil, a administração pública tomou ares de bacanal com dinheiro público. Os políticos brasileiros não conseguem administrar de outra forma a nao ser aquela que lhes dá mais prazer, ou seja, se refestelando com o poder e o dinheiro. E uma das maiores reservas de dinheiro do Brasil hoje está em forma de floresta, que em pé poderia render muito mais do que rende hoje sendo cortada. Mas isso demandaria investimentos do governo em projetos de desenvolvimento ambiental sérios, do tipo pelo qual foram mortos a missionária Dorothy Stang e Chico Mendes. E levaria tempo. Nesse país nada que demore mais do que um mandato é levada muito a sério, afinal políticos fazem política para se locupletar dos bens públicos, senão fariam apenas outros tipos de sacanagem.
Por isso tanta reclamação sobre as pressões internacionais sobre a Amazônia: se é para alguém explorá-la que sejamos nós, pensam os políticos. E tem de ser rápido senão acaba o mandato! Tudo por medo de perder a oportunidade de tranformar sangue, suor, lágrimas e trabalho em muito, muito dinheiro. Direto para os cofres dos partidos e contas particulares em paraísos ficais.
Nosso atual presidente afirma no discurso que a Amazônia tem dono, que é o povo brasileiro, e isso está certo. Diz também que é necessário diminuir as agressões à floresta e ainda assim permitir a melhoria na qualidade de vida da população local. Isso também está certo. O problema é quando começa a falar em desenvolvimento da Amazônia, pois sabemos como esse desenvolvimento será feito, à base de machados, motosseras e financiamantos do BNDES. Não estamos mais falando em segregação daquelas pessoas, elas sempre foram segregadas. A Amazônia brasileira sempre foi uma válvula de escape, ora para aliviar as pressões por reforma agrária no nordeste, ora como parte do arco do desflorestamento que permite ao país ser o maior exportador de grãos do mundo. Já escrevi isso em outras postagens, vou repetir aqui: não adianta em nada o país se desenvolver. Poderíamos estar entre as cinco maiores economias do mundo e isso não adiantaria. Porque? Pelo simples fato de que não sabemos distribuir renda. Temos uma elite que não consegue enxergar outra forma de governar senão como um verdadeiro bacanal, onde tudo lhes é permitido. Música, festa, vinho e sexo à vontade são algumas das características dos bacanais da antiguidade, cultos à Baco, deus do vinho. No Brasil, a administração pública tomou ares de bacanal com dinheiro público. Os políticos brasileiros não conseguem administrar de outra forma a nao ser aquela que lhes dá mais prazer, ou seja, se refestelando com o poder e o dinheiro. E uma das maiores reservas de dinheiro do Brasil hoje está em forma de floresta, que em pé poderia render muito mais do que rende hoje sendo cortada. Mas isso demandaria investimentos do governo em projetos de desenvolvimento ambiental sérios, do tipo pelo qual foram mortos a missionária Dorothy Stang e Chico Mendes. E levaria tempo. Nesse país nada que demore mais do que um mandato é levada muito a sério, afinal políticos fazem política para se locupletar dos bens públicos, senão fariam apenas outros tipos de sacanagem.
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