Nesse meu olhar
As horas se arrastam
E essa motivação de pressa
Que ora em mim
É para que as horas não mais existam
Para que ausente, pragmática
Me ausente desta sensação encadeada
De ausência presente e grande
Ainda em minha boca
As mesmas palavras mortas
Salivam o amargo ontem
Meus passos, uma somatória de falsos
Bêbados, enfermos, parcos sapatos
Neste meu olhar doente
Moravam os deuses
Haverá alguém no que fiz?
Sei nada sei fingir ser pra ter
Quem em mim acha pó, pus
O que haverá no escuro?
Que me aquece e me apráz
Que não há na luz?
Poema original: "Descalço", de Alexandre Antonio Olimpio
Música: Nesse meu olhar; Letra: Alexandre, Mingau e Clemente; Álbum: Subterrâneos.
E essa motivação de pressa
Que ora em mim
É para que as horas não mais existam
Para que ausente, pragmática
Me ausente desta sensação encadeada
De ausência presente e grande
Ainda em minha boca
As mesmas palavras mortas
Salivam o amargo ontem
Meus passos, uma somatória de falsos
Bêbados, enfermos, parcos sapatos
Neste meu olhar doente
Moravam os deuses
Haverá alguém no que fiz?
Sei nada sei fingir ser pra ter
Quem em mim acha pó, pus
O que haverá no escuro?
Que me aquece e me apráz
Que não há na luz?
Poema original: "Descalço", de Alexandre Antonio Olimpio
Música: Nesse meu olhar; Letra: Alexandre, Mingau e Clemente; Álbum: Subterrâneos.
1 comentários:
Poema interessante para fechar o ano. :-)
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