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E o cartel se mexe!

Há pouco tempo atrás os consumidores brasileiros tinham pouca opção quando iam comprar um carro. Isso porque as montadoras brasileiras atuam como um cartel, que é formado por um número pequeno de empresas que controlam o mercado consumidor e trabalham preço similares para um mesmo tipo de produto. É por esse motivo que as montadoras podem trabalhar preços abusivos no mercado brasileiro, ganhando mais dinheiro aqui do que em qualquer outro lugar do mundo. Em grande parte a culpa é das montadoras, mas como prática ilegal de crime contra a economia, deveria ser combatida pelo governo. Mas ao que parece o governo é composto por funcionários das grandes montadoras e não do povo, que paga os seus salários, propinas, desvios e qualquer outro nome que se dê ao roubo de dinheiro público no Brasil.
De uma forma geral, as regras do capitalismo são simples de entender mesmo que sejam questionáveis. A livre concorrência faz com que novas tecnologias sejam pesquisadas, surjam novas formas de produção, diminuam-se custos e assim aumente-se o lucro. Resumindo pode-se dizer que a concorrência entre as empresas de um mesmo ramo garantem ao consumidor final produtos com mais tecnologia incorporada a custos menores.
Mas essa nunca foi uma realidade no setor automobilístico brasileiro. As poucas empresas do setor que estão no Brasil determinam seus preços do jeito que querem, sem interferência do governo. Trabalhando com combinações de preços levaram à falência a única indústria automobilística genuinamente brasileira, a Gurgel. Ao fazer isso, aprenderam que o seu funcionamento como cartel poderia não apenas garantir a hegemonia no mercado consumidor contra outros concorrentes mas garantir taxas de lucros muito acima do aceitável, atendendo ao princípio básico do capitalismo: o lucro máximo.
A entrada das montadoras chinesas no Brasil, vendendo carros com muito mais tecnologia e por preços muito abaixo dos praticados no país não poderia mesmo passar despercebida. Pelo pensamento dos chineses, que tive oportunidade de conhecer, pude concluir que as chinesas como a JAC motors ou a Chery não entraram no jogo do cartel formado no Brasil e puderam por um tempo vender carros sem sofrer represálias. Mas agora os funcionários do cartel, que são os governantes desse país, já criaram uma regra para que as chinesas não levem vantagem sobre o cartel, vendendo carros mais baratos. O governo federal acaba de mudar as regras do IPI (imposto sobre produtos industrializados), aumentando a alíquota em até 30%. A desculpa é de que as montadoras devem ter pelo menos 65% de peças feitas no Brasil para ter desconto no IPI. Mas o recado é simples: ou entra no cartel ou sofre represálias do governo. Se for o caso, que o consumidor perca a alternativa de comprar carros mais baratos. Mas que se mantenham os cartéis que prejudicam a economia nacional, seu crescimento e seus consumidores. O consumidor que se dane. Continue pagando pelo menos o dobro por carros que são feitos aqui e vendidos em vários lugares do mundo. Como disse um alto funcionário de montadora no Brasil, para que vender mais barato se o consumidor paga preços abusivos? Respondo: por falta de opção e por falta de um governo que proteja seus cidadãos. Nada mais.
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Plástico como fonte de combustível?

Para os ambientalistas de plantão uma grande novidade foi divulgada por um cientista japonês, Akinori Ito, que buscou uma solução prática para dois problemas daquele país: primeiro o lixo gerado em grandes quantidades por uma sociedade de consumo rica, em um país altamente desenvolvido tecnologicamente; depois a falta de matérias primas que assola o Japão já há longos anos, inclusive a falta de combustíveis.
De acordo com a nova tecnologia, plásticos são derretidos e reconvertidos em querosene, gasolina ou óleo diesel, sem queima e sem emitir gás carbônico. Sem discutir a veracidade do video e da novidade, uma vez que não tive contato com ela, podemos discutir as intenções da pesquisa, enquanto a prefeitura de São Paulo e os vereadores ficam de palhaçada proibindo os supermercados de colocar sacolas plásticas à disposição de seus clientes, mas não proibindo os mercados de venderem sacos de lixo plástico.
Para aqueles que gostaram da ideia e quiserem ver como funciona o processo, que não foi divulgado em lugar nenhum no Brasil, segue o link do youtube: http://youtu.be/R-Lg_kvLaAM. Se não for verdade pelo menos é uma discussão mais apropriada do que ficar tapando o sol com a peneira com leis que obrigam os contribuintes a pintar telhados de branco, fazer revisões e passar por vistorias ambientais veiculares que de nada adiantam ou ficar proibindo sacolas plásticas ao invés de se preocupar em coletar o lixo que entope o bueiro, independente de estar em sacos de lixo ou caixas de papelão. Vale a pena pensar em alternativas, não?
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Um dia para lembrar e esquecer!

O dia de hoje, 11 de setembro, ficou para sempre marcado na história. Mas não apenas por causa dos supostos atentados contra os prédios do World Trade Center, Pentágono e Pensilvânia, mas também por causa das dúvidas geradas em todo esse tempo.
Primeiro devemos lembrar que essa data também é muito importante para os chilenos, que lembram do bombardeio do prédio do governo que levou o presidente Salvador Allende a se suicidar para não ser morto ou retirado do governo pelas forças armadas e treinadas pelos EUA. Na época quem executou ordens americanas e derrubou o governo chileno foi Pinochet, que tão mal fez ao povo chileno com a sua ditadura. Os EUA não são assim tão santos como aparecem nos noticiários hoje.
De tudo o que se pode falar ou ver no dia de hoje todas as dúvidas são deixadas de lado, inexplicavelmente. Nenhuma menção à torre 7 do complexo do WTC, que caiu no mesmo dia sem ter sido atingido por absolutamente nada; imagens do Pentágono no dia dos "ataques" não são mostradas, nem mesmo o prédio atingido, pois nitidamente não havia destroços de um avião naquele lugar, assim como também não houve destroços de um avião na Pensilvânia, o suposto voo 93, do qual até filme fizeram, pelo heroísmo dos americanos que derrubaram o avião depois de retomar o controle dos terroristas.
Toda a comoção nacional gerada pelas mortes no 11 de setembro não devem fazer esquecer as mais de seis mil mortes de soldados dos EUA no Afeganistão e Iraque, depois da ocupação desses países. Vale lembrar que a maioria desses soldados não está no exército por livre e espontânea vontade nem por patriotismo. O governo daquele país usa as forças armadas para reduzir dívidas estudantis e como fonte de financiamento para estudantes universitários, ou seja, servindo as forças armadas o jovem americano pode obter redução de dívidas ou financiamento para a faculdade. Então podemos entender que os filhos dos ricos só vão para as forças armadas se quiserem e os filhos dos pobres é que estão morrendo nessas "guerras".
Outro dado que não deve ser esquecido é o número de mortes civis de iraquianos e afegãos nesse período, de aproximadamente 110 mil pessoas, segundo o Wikileaks, site conhecido por divulgar informações secretas de diversos governos, especialmente dos EUA. Isso sem contar nos reconhecidos casos de tortura em prisões em vários países, inclusive em Guantánamo, Cuba.
Então pelo que representa o dia de hoje ele deve ser lembrado e esquecido. Muito do que de pior existe na humanidade está representado no dia 11 de setembro, mas não se deve esquecer que não existem mocinhos nessa história, só vilões e gente que morre pelo caminho deles. Não devíamos criar o hábito de santificar o dia de hoje, mas é o que a mídia comprada do Brasil esfrega na cara dos telespectadores como se fosse verdade e como se a população não tivesse capacidade intectual para questionar coisas óbvias. Aí você, leitor, decide se eles estão certos ou não.
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Dia para lembrar!

Hoje é o Dia da Pátria, em que se comemora a independência do Brasil. Mas mais do que isso é um dia para lembrar e utilizar a história, esse instrumento fantástico para não cometer erros hoje que já foram cometidos no passado. Sabemos que as organizações militares do Brasil, como em todos os países, sempre tiveram papel fundamental na história, mesmo que com atitudes questionáveis.
Erros e acertos não estão em pauta aqui. Quero unicamente expressar o que penso, que um povo que não respeita seus símbolos pátrios não respeita o país em que vive e, por isso, fica em dificuldade para exigir o devido respeito de seus governantes, que são em última instância os principais empregados do povo brasileiro.

Mas hoje quero parabenizar os pracinhas do Exército Brasileiro, que desfilaram em São Paulo em comemoração ao Sete de Setembro. Ao lado a insígnia que os representava nas fardas, pois parte da população não acreditava que o Brasil entraria na Segunda Guerra Mundial e dizia que era "mais fácil uma cobra fumar do que o exército brasileiro ir à guerra". A cobra fumando se tornou o símbolo desse exército em toda a sua atuação, principalmente na Itália.
Parabéns aos praças pela sua atuação. Respeito à sua memória. Um grande dia da Pátria para todos os que entendem que erros podem ser cometidos mas uma coisa não se discute: o braço forte das forças armadas estão aqui hoje para nos defender e representar.
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Ali Babá se reúne...

Mas não só com 40 ladrões, eram em número muito maior no congresso do pt, terminado na última semana. José Dirceu, aquele que perdeu cargos, está inelegível mas continua mandando no partido, foi recebido por imbecis com o grito de "guerreiro do povo brasileiro"...lamentável. Se fosse "ladrão do povo brasileiro" eu até entendia. Mas cada povo tem o rei que merece, não?
Várias resoluções foram tomadas pelo partido, mas a mais comentada foi novamente a intenção do partido de encaminhar ao congresso uma proposta de regulamentação da mídia, como já foi tentado outras vezes por esse partido.
Regulamentações da mídia existem em vários lugares do mundo, então não seria nenhuma novidade. Mas várias vezes já disse o que vou escrever aqui: não se trata de uma política de Estado e sim de uma política partidária, o que se torna um instrumento perigoso. Basta admitir que exista um instrumento regulatório que será escrito pelo governo e votado pelo congresso onde o governo tem maioria, o que pode levar à criação de um novo instrumento de censura, tão criticada pelos membros do atual governo quando eram contra a ditadura militar.
Ademais, resta verificar os índices de criminalidade nas redondezas do evento nos três dias de congresso, que devem ter caído, afinal bandido de rua não se arriscaria a cometer crimes com bandidos de tão alto gabarito circulando pelas redondezas.
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Pense!

"Quem não raciocina é fanático, quem não sabe raciocinar é um imbecil e quem não ousa raciocinar é um escravo"
W. Brumon

Sobre o autor!

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Sou apenas um brasileiro, professor de Geografia, crítico da Política e das "politicalhas" que vejo todos os dias por aí. Sou um cara simpático com meus alunos e amigos, totalmente antipático com e que não acredita mais em política, que gosta muito de dar aula, principalmente pela liberdade de expressar minhas opiniões e discutí-las com os alunos. Gosto de viajar, gosto do bom e velho Rock'n'Roll. Gosto muito de Geografia e de estudar os "matos" desse país. Acho mesmo que nasci no país errado: prefiro campo a praia, vinho a cerveja, frio a calor, morenas a loiras, honestidade ao famoso "jeitinho brasileiro". Enfim isso tudo. Quem quiser saber mais pergunte para meus amigos e alunos.

Sobre o Blog!

Olá a todos.


Estamos caminhando por um mundo globalizado que não enxerga diferenças mais do que econômicas, por isso esse é um dos focos dos atuais estudos geográficos. Como amante, seguidor e professor dessa velha matéria, me sinto na responsabilidade de passar as idéias e atualidades desse contexto para os meus alunos e amigos, como quaisquer outros seguidores que vierem.

A visão é de uma pessoa que passou por diversas dificuldades e ainda passa, vivendo na periferia e tentando, a partir dela, criar certa resistência ao processo de desmonte da educação como um todo que acontece hoje no nosso país. Portanto, continuem se sentindo em casa, e não se esqueçam de comentar e dar suas opiniões sobre cada postagem. Como sempre, respondo aos comentários o mais breve possível.



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